“Julgou o jury a Brasiliana, não julgou os concorrentes”: coleção e produção intelectual no Brasil dos anos 50

Autores

  • Giselle Martins Venancio Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2014.13753

Resumo

Este texto investiga os concursos realizados pela Brasiliana, em 1957 e 1958, com o objetivo de selecionar o título que viria a ser publicado como o número 300 da coleção.  O processo de realização dos concursos coloca a Brasiliana, uma das mais importantes coleções do país no século XX, como palco de disputas intelectuais intensas que, em grande medida, refletem o processo de reconfiguração do campo intelectual brasileiro em curso naquele período.  E demonstra que as coleções – aparentemente homogêneas, regulares e coerentes –, revelam, se analisadas em seu processo de elaboração, fortes disputas entre seus organizadores.

Biografia do Autor

Giselle Martins Venancio, Universidade Federal Fluminense

Professora do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense.  Possui doutorado em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com estágio de doutorado sanduíche na École des Hautes Études em Sciences Sociales (EHESS/Paris).

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Publicado

2014-11-26

Como Citar

Venancio, G. M. (2014). “Julgou o jury a Brasiliana, não julgou os concorrentes”: coleção e produção intelectual no Brasil dos anos 50. Revista Maracanan, 10(10), 108–119. https://doi.org/10.12957/revmar.2014.13753