Oralidade e poder hierárquico nas organizações/terreiros do Batuque Gaúcho: entre o direito sagrado de fala e o dever de escuta atenta

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2022.69986

Palavras-chave:

Oralidade, Relações de Poder, Batuque Gaúcho

Resumo

Neste artigo refletimos sobre a oralidade no Batuque Gaúcho. Nessa direção, o principal objetivo é o de problematizar a oralidade nos processos de instituição de poder hierárquico nessas organizações/terreiros. Para isso, empreendermos revisão bibliográfica e acionamos dados de pesquisa empírica realizada por [ocultado para avaliação cega], que consistiu na realização de entrevistas com sete pais/mães de santo. Os dados empíricos foram interpretados à luz da análise de conteúdo (BARDIN, 2016). Como principais resultados inferimos que a oralidade é, em si, materialização de poder hierárquico (o poder de fala outorgado e legitimado), exige escuta e atenção (submete os sujeitos que não têm o poder de falar a observação), bem como gera disputas e reordenamento na estrutura de poder (hierarquia).

Biografia do Autor

Sérgio Gabriel Fajardo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando em Comunicação (UFRGS) e bolsista CAPES. Mestre em Comunicação (UFRGS). Relações-Públicas (FEEVALE). Pesquisador membro do Grupo de Pesquisa em Comunicação Organizacional, Cultura e Relações de Poder (GCCOP/UFRGS). E-mail: sfajardopoa@hotmail.com.

Rudimar Baldissera, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutor em Comunicação Social. Mestre em Comunicação/Semiótica. Professor e pesquisador na Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Bolsista produtividade do CNPq. Líder do Grupo de Pesquisa em Comunicação Organizacional, Cultura e Relações de Poder (GCCOP) da UFRGS. E-mail: rudimar.badiserra@ufrgs.br.

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Publicado

2023-03-21

Como Citar

Fajardo, S. G., & Baldissera, R. (2023). Oralidade e poder hierárquico nas organizações/terreiros do Batuque Gaúcho: entre o direito sagrado de fala e o dever de escuta atenta. Logos, 29(1). https://doi.org/10.12957/logos.2022.69986

Edição

Seção

Fluxo Continuo