Do anonimato à fama: processos de celebrização no funk ostentação

Autores

  • Simone Luci Pereira Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Midiática - UNIP (Universidade Paulista?
  • Maria Fernanda Andrade da Silva Mestranda no PPG em Comunicação e Culturas Midiáticas pela Universidade Paulista UNIP.

DOI:

https://doi.org/10.12957/logos.2018.28834

Palavras-chave:

Processo de Celebrização, Funk Ostentação, Representações Midiáticas

Resumo

Este artigo aborda os processos de celebrização envolvidos na passagem de jovens comuns da periferia de São Paulo a ídolos locais e até nacionais, como intérpretes do funk ostentação. A via principal desta alçada: a postagem de seus videoclipes na plataforma Youtube. Veremos como os MC´s, autores e intérpretes deste estilo recentemente se tornaram atores sociais em suas comunidades, contribuindo para que as representações que carregam sejam símbolos ou mercadorias e atuem como instrumentos de materialização dos imaginários. Ao final, apontamos para os sentidos ambíguos e contraditórios de resistência possíveis esboçados por este gênero musical e suas estéticas e valores, em bioresistências que passam pelos corpos e afetos.

Biografia do Autor

Simone Luci Pereira, Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Midiática - UNIP (Universidade Paulista?

Graduada em História (bacharelado e licenciatura) (1994), Mestre em História Social (1998), Doutora em Ciências Sociais - Antropologia (2004) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Realizou dois Pós-Doutorados: um no Brasil, no PPG Música da UNIRIO (bolsista PosDoc Sênior FAPERJ - 2012/2013), junto ao GP Música Urbana no Brasil; e outro internacional, no Progranma de Investigación Posdoctoral en Ciencias Sociales, Niñez y Juventud (Red CLACSO de Posgrados e Red INJU - 2014/2016). Participa da rede internacional de investigação do Grupo de Trabalho CLACSO Juventudes y Infâncias en América Latina. Professora Titular do PPG Comunicação e Cultura Midiática (Mestrado e Doutorado) da UNIP (Univ. Paulista). Coordenadora do Grupo de Pesquisa "Comunicação e Culturas Urbanas" da INTERCOM (2017-2018). Pesquisa e atua na interface dos campos da Comunicação, Música e Antropologia, com ênfase nos estudos sobre práticas musicais-midiáticas, culturas urbanas e juventudes; memória, escuta e música midiática; migrações/diásporas, identidades e interações sociais vinculadas às práticas musicais-midiáticas. Pesquisadora e Vice-coordenadora do MUSIMID (Centro de Estudos em Música e Mídia), ligado ao PPGCOM UNIP e à ECA-USP. Membro da IASPM-LA (Associasión internacional para el estudio de la musica popular – Rama Latinoamericana). Tem participado de eventos científicos no Brasil e no exterior e publicado vários trabalhos em anais de eventos, periódicos e livros coletâneas de artigos. Atua como parecerista em periódicos nacionais e internacionais e agências de fomento.

Maria Fernanda Andrade da Silva, Mestranda no PPG em Comunicação e Culturas Midiáticas pela Universidade Paulista UNIP.

Mestranda em Comunicação e Culturas Midiáticas pela Universidade Paulista UNIP. Participa do grupo de pesquisa MusiMid (UNIP) e Juvenália (ESPM), ambos vinculados ao CNPQ. Bolsista Capes PROSUP

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Publicado

2019-02-28

Como Citar

Pereira, S. L., & Silva, M. F. A. da. (2019). Do anonimato à fama: processos de celebrização no funk ostentação. Logos, 25(2), 9–25. https://doi.org/10.12957/logos.2018.28834