Controle de Parasitoses Intestinais e Ectoparasitoses em Instituições de Atendimento a Crianças Carentes na Cidade do Rio de Janeiro

Autores

  • Lêda Maria Costa-Macedo
  • Fátima Haddad Simões Machado
  • Dilceana Freitas Cosendey
  • Katiana Santos Telefora
  • Daniela Peixoto Lorenzoni
  • Danielle Senna Santos
  • Fernanda Azevedo Marques
  • Bernardo Silveira Barros
  • Patrícia Echenique Mattos
  • Letícia Gonçalves Rocha
  • Iane Lúcia Ramos Coelho
  • Edna Clemente Tavares
  • Aline Santos
  • Fabiana Maia Morgado
  • Luciana Ranauro Assumpção
  • Amanda Carvalho Mello
  • Thiago Leme Souza
  • Nadja Soresine Oliveira
  • Cecília Nunes Muniz
  • Paloma Costa
  • Renata Lopes Saraiva
  • Daniela Olegário Peçanha
  • Daiene Alves Silva
  • Monique de Sousa Furtado
  • Mariana Barbosa Souza
  • Tatiane da Silva Rezende

Resumo

Com o objetivo de controlar parasitoses intestinais epediculose em crianças menores de cinco anos de crechepública municipal do Rio de Janeiro, o diagnóstico foi realizado,o tratamento oferecido, os responsáveis entrevistadose medidas preventivas recomendadas. Anualmente,de 2001 a 2007, foram realizados exames parasitológicosde fezes, coleta de material de região perianal e cataçãomanual de piolhos. Neste período, de um total de 2073crianças examinadas, a média obtida para a prevalência dasespécies mais freqüentes foi: Ascaris 20%, Trichuris 8,5%,Enterobius 17%, Giardia 25,6% e piolhos 18%. De 2001para 2007, observou-se redução relativa da carga parasitáriade Ascaris e Trichuris, e redução estatisticamentesignificativa (p<0,05) da prevalência dessas espécies nascrianças do maternal. A análise das informações coletadasdos responsáveis revelou que as crianças que tiveram reduçãoestatisticamente significativa de parasitose bebiamfreqüentemente água filtrada e tinham mães com maiorescolaridade, desempregadas e que se preocupavam coma higiene. Concluímos que o controle medicamentosoanual contribuiu de forma significativa para a redução deverminoses nas crianças do maternal. Porém, somentequando o controle de parasitoses intestinais fizer partede políticas públicas de saúde, haverá a possibilidade denossas crianças ficarem livres dessas infecções.

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Publicado

2012-02-14

Como Citar

Costa-Macedo, L. M., Machado, F. H. S., Cosendey, D. F., Telefora, K. S., Lorenzoni, D. P., Santos, D. S., … Rezende, T. da S. (2012). Controle de Parasitoses Intestinais e Ectoparasitoses em Instituições de Atendimento a Crianças Carentes na Cidade do Rio de Janeiro. Interagir: Pensando a extensão, (11), 21. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/interagir/article/view/2547

Edição

Seção

ARTIGOS