Exílio, tolerância e escrita da história a partir da trajetória de Pierre Bayle (1647-1706)
Resumo
Este artigo propõe abordar a trajetória intelectual de Pierre Bayle em seu exílio nas Províncias Unidas, nas últimas décadas do século XVII. Nesta época foi estabelecida uma querela historiográfica entre protestantes e católicos em torno da interpretação dos eventos das Guerras de Religião. Com a Revogação do Édito de Nantes, muitos huguenotes rumaram para o refúgio na Holanda. Foi de lá, que tiveram que encontrar meios de construir sua versão a respeito do passado da Reforma. Com este estudo, procura-se mapear quais foram as condições que Bayle encontrou no refúgio para produzir seus textos. O intuito é buscar entender qual a relação entre a experiência do exílio, a escrita da história e a defesa da tolerância a partir dos trabalhos deste autor.
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/intellectus.2020.44697
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