Sobre a moléstia de Nabuco, ainda

Autores

  • André Jobim Martins Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2017.31649

Palavras-chave:

Joaquim Nabuco, Mário de Andrade, literatura brasileira.

Resumo

Na autobiografia Minha formação, publicada em 1900, Joaquim Nabuco expõe em diversas passagens uma “instabilidade” entre o Brasil e a Europa, que é também uma oposição entre particular e universal, entre sentimento e pensamento. Este artigo procura analisar alguns desdobramentos do dilema, a fim de melhor compreender, por um lado, suas diversas configurações, dentro do livro, e, por outro, com o subsídio adicional de outras fontes, observar como o referido dilema se manifestou em certos momentos da trajetória do político, escritor e diplomata pernambucano. Na seção final o leitor encontrará uma interpretação do tema como instância particular de uma problemática mais abrangente em torno do nexo entre subjetividade e formações mentais.

Downloads

Como Citar

Martins, A. J. (2017). Sobre a moléstia de Nabuco, ainda. Intellèctus, 16(2), 1–22. https://doi.org/10.12957/intellectus.2017.31649