Quem é bom, já nasce feito? Uma Leitura do Eugenismo de Renato Kehl (1917-37)

Autores

  • Ricardo Augusto dos Santos

Resumo

No início do período republicano, um cidadão brasileiro requeria que se adotasse o tupicomo idioma oficial do Brasil. Seu nome: Policarpo Quaresma. Tocava violão. Queriaplantar feijão para salvar o país da miséria. Este é o personagem central do livro de LimaBarreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma. Este escritor, nascido no Rio de Janeiro,registrou com talento crítico o painel que se desenrolava na cidade mestiça. Espectadorsensível das posições nacionalistas que ganhavam força, Lima Barreto construiu antiheróispara narrar o processo que pretendia modernizar o país. Enquanto os meios letradose científicos comentavam as descobertas das expedições empreendidas ao interior do país,este autor seria um dos poucos a lembrar que, para além das discussões literárias epolíticas, havia uma sociedade e seus trabalhadores.

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Publicado

2005-12-01

Como Citar

Santos, R. A. dos. (2005). Quem é bom, já nasce feito? Uma Leitura do Eugenismo de Renato Kehl (1917-37). Intellèctus, 4(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/intellectus/article/view/27601

Edição

Seção

Artigos Livres