Intelectuales modernos en la búsqueda de una tradición: nacionalismo y vanguardia en la Argentina y el Brasil de los años veinte
Resumo
Tanto en Argentina como en Brasil, los años veinte aparecen marcados por la emergenciaen la esfera pública de jóvenes intelectuales que, desde diversos textos y emprendimientoscon frecuencia compartidos, insisten en la necesidad de una “renovación de la cultura”.Sabemos que, en un primer momento, impulsados por el afán de actualización, estosjóvenes subrayan con más o menos énfasis su pretensión de ruptura con el pasado. Creo quees posible considerar que, ya a mediados de la década del veinte, esta pretensión apareceacechada por un interrogante: ¿cómo realizar de un modo propio esa imperiosa necesidadde “ser moderno”? Descifrar el enigma de la propia particularidad es asumido como unrequisito ineludible por estos jóvenes, cuya afirmación del presente reclama también laconstrucción de un pasado y un futuro. Nuestro propósito aquí es analizar las preguntas quese abren y las tensiones que se instalan en cada caso a partir de la asunción de ese dobleimperativo –el “ser moderno” y “ser nacional”- a través de dos publicaciones notoriamentediferentes: Terra Roxa e outras terras (São Paulo, 1926) y Martín Fierro (Buenos Aires,1924-1927).Downloads
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