Os anos 20 e 30 no Brasil e na Espanha: a ação dos intelectuais e os limites da modernização

Autores

  • Ana Lúcia Lana Nemi Martins

Resumo

No final do século XIX, em nações ditas “atrasadas” em relação às nações onde ocapitalismo alcançou níveis de desenvolvimento capazes de levá-las à preponderância nocontrole das rotas de comércio e produção, articulou-se um profícuo debate sobre ascondições possíveis de modernização. Podemos afirmar que, em função dos contrastesentre os altos níveis de pobreza e analfabetismo e as rápidas transformações estruturaiscongruentes com os avanços da Revolução Industrial, definiu-se, em nações como o Brasile a Espanha, um certo nacionalismo intelectual que procurava inventariar a nação,levantando suas características naturais, morais e sociais. Tais estudos permitiram aoshomens de cultura apontar para uma ação reformadora que colocaria o país à altura dasnações modernas "no seu sentido amplo: a obtenção de estágios mais desenvolvidos decultura, riqueza, instituições, organização social, poder, etc."

Downloads

Publicado

2005-12-01

Como Citar

Martins, A. L. L. N. (2005). Os anos 20 e 30 no Brasil e na Espanha: a ação dos intelectuais e os limites da modernização. Intellèctus, 4(2). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/intellectus/article/view/27595

Edição

Seção

Artigos Livres