Reformas de laicização do Estado e da Sociedade na ação governativa de Afonso Costa no início da 1ª República portuguesa (1911 e 1913)

Autores

  • Jorge Pais de Sousa Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2016.26661

Palavras-chave:

Intelectuais e as reformas de laicização em Portugal, Registo civil obrigatório, Lei de Separação do Estado das Igrejas, Ministério da Instrução Pública.

Resumo

Em dois governos diferentes que integrou, ou presidiu, Afonso Costa (1871-1937) introduziu na sociedade portuguesa um conjunto de reformas estruturantes, com vista à sua laicização e à criação de um Estado e de uma nação modernos. Enquanto ministro da Justiça do Governo Provisório da República decretou, no mês de fevereiro o registo civil obrigatório, e, em abril de 1911, a lei de Separação do Estado das Igrejas. Estes decretos serão, posteriormente, ratificados pela Assembleia Constituinte de 1911. Em julho de 1913 cria o Ministério da Instrução Pública, mas agora na qualidade de presidente do Governo. Analisar a programática política e doutrinária que está subjacente ao teor destes diplomas, de forma a realizar estas reformas cruciais para um Estado e uma nação modernos no Portugal do início do século XX, pelo também professor catedrático de Organização Judiciária, é o objetivo central deste breve ensaio.

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Como Citar

Sousa, J. P. de. (2016). Reformas de laicização do Estado e da Sociedade na ação governativa de Afonso Costa no início da 1ª República portuguesa (1911 e 1913). Intellèctus, 15(2), 25–42. https://doi.org/10.12957/intellectus.2016.26661