A campanha contra a “lepra” no Brasil e em Santa Catarina: entre a filantropia e a exclusão social dos filhos sadios de enfermos
DOI:
https://doi.org/10.12957/intellectus.2016.23838Palavras-chave:
“Lepra”, Campanha contra a “lepra”, Profilaxia, Filantropia, Exclusão.Resumo
Este artigo objetiva demonstrar como se deu a implantação da campanha contra “lepra” no Brasil, na primeira metade do século XX. Ele privilegia, no âmbito da região catarinense, a consolidação de estratégias de ação que visavam, essencialmente, dedicar-se ao problema da prole sadia dos enfermos. Essas estratégias se apoiaram em preceitos médicos e de filantropia. Nesse sentido, ele analisa a constituição de uma entidade, a Sociedade de Assistência aos Lázaros e Defesa contra a Lepra de Santa Catarina, no plano de profilaxia e erradicação da hanseníase que foi personificado através de uma instituição preventorial, o Educandário Santa Catarina, local para a exclusão de centenas de crianças e adolescentes saudáveis, a partir da década de 1940.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista Intellèctus o direito de publicação, sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os dados e conceitos abordados são da exclusiva responsabilidade do autor.
A revista Intellèctus está licenciada com uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional