Vida e morte do bandeirante: história e afeto do passado de São Paulo
Resumo
Vida e morte do bandeirante, livro publicado por Alcântara Machado em 1929 é, normalmente, caracterizado como inovador, pois, com base em documentos, analisou o cotidiano de pessoas simples, comuns, deixando de lado a narrativa épica e heroica das bandeiras paulistas. É associado, também, à cristalização e à utilização política da simbologia bandeirante paulista, que associa a população de São Paulo às qualidades de arrojo, tenacidade e trabalho, a fim de diferenciá-la do restante do país. Fugindo à dicotomia “detratores versus apologistas” dessa simbologia, o presente artigo procura ressaltar outro lado da obra de Alcântara Machado, na qual a forma da narrativa permite que os leitores identifiquem-se com o livro e com o passado da cidade de São Paulo.
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