A INGESTÃO DIETÉTICA DE VITAMINA K ESTÁ ASSOCIADA A PARÂMETROS DE OBESIDADE ENTRE ADOLESCENTES?

Autores

  • Elizabete Alexandre dos Santos Mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. https://orcid.org/0000-0001-9201-4095
  • Kelly Virecoulon Giudici Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo.
  • Nastasha Aparecida Grande de França Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo.
  • Barbara Santarosa Emo Peters Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo.
  • Regina Mara Fisberg Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo.
  • Lígia Araújo Martini Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2019.39079

Palavras-chave:

Ingestão de vitamina K. Filoquinona. Obesidade. Adolescentes.

Resumo

Introdução: Na adolescência, fase em que ocorrem muitas mudanças na composição corporal, torna-se útil investigar a ingestão de micronutrientes como a vitamina K, que podem estar indiretamente relacionados à obesidade nesses indivíduos. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar a relação entre a ingestão de vitamina K, o estado nutricional e as concentrações séricas de osteocalcina, leptina e adiponectina em adolescentes. Metodologia: Estudo transversal realizado com 129 adolescentes de ambos os sexos, com idade entre 14 e 18 anos, participantes do Inquérito de Saúde no Município de São Paulo 2008 (ISA-Capital 2008). Amostras de sangue venoso periférico foram coletadas para determinar as concentrações séricas de osteocalcina total (tOC), osteocalcina não carboxilada (ucOC), leptina e adiponectina. Foram realizadas correlação de Spearman e regressão linear múltipla para avaliar as associações entre o consumo de vitamina K e as variáveis antropométricas e bioquímicas. Resultados: Em indivíduos com peso normal, a ingestão de vitamina K apresentou correlação positiva com a idade (r = 0,2489; p = 0,0174) e correlação negativa com o peso (r = -0,2335; p = 0,0259). Na amostra total, a ingestão de vitamina K não se correlacionou com peso (r = -0,0856; p = 0,3442), IMC (r = 0,0669; p = 0,4621), leptina (r = 0,1291; p = 0,1530), adiponectina (r = - 0,0682; p = 0,4517), tOC (r = 0,0442; p = 0,6256) e ucOC (r = -0,1136; p = 0,2110). Conclusões: Em indivíduos com peso normal, observou-se correlação negativa entre a ingestão de vitamina K e peso corporal. Ainda não está bem elucidado quais as vias metabólicas envolvidas na relação entre a ingestão de vitamina K e a composição corporal.

DOI: 10.12957/demetra.2019.39079

Biografia do Autor

Elizabete Alexandre dos Santos, Mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

Departamento de Nutrição. Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo

Kelly Virecoulon Giudici, Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo.

Departamento de Nutrição. Faculdade de Saúde Pública.Universidade de São Paulo.

Nastasha Aparecida Grande de França, Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo.

Departamento de Nutrição. Faculdade de Saúde Pública.Universidade de São Paulo.

Barbara Santarosa Emo Peters, Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo.

Departamento de Nutrição. Faculdade de Saúde Pública.Universidade de São Paulo.

Regina Mara Fisberg, Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo.

Departamento de Nutrição. Faculdade de Saúde Pública.Universidade de São Paulo.

Lígia Araújo Martini, Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo.

Departamento de Nutrição. Faculdade de Saúde Pública.Universidade de São Paulo.

Publicado

2019-06-27

Como Citar

dos Santos, E. A., Giudici, K. V., Grande de França, N. A., Emo Peters, B. S., Fisberg, R. M., & Martini, L. A. (2019). A INGESTÃO DIETÉTICA DE VITAMINA K ESTÁ ASSOCIADA A PARÂMETROS DE OBESIDADE ENTRE ADOLESCENTES?. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 14, e39079. https://doi.org/10.12957/demetra.2019.39079

Edição

Seção

Nutrição Clínica