INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL E FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM CATADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Autores

  • Maria Rafaela Martins de Oliveira Hospital Universitário Walter Cantídio/ Universidade Federal do Ceara (UFC), Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Atenção Hospitalar à Saúde, Área de concentração: Assistência em Diabetes
  • Roseane Saraiva de Santiago Lima Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Campus Limoeiro do Norte, Curso de Nutrição
  • Francisco Regis da Silva Universidade Estadual do Ceará (UECE)
  • Luisa Maria Oliveira Pinto Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Ambulatório de Cardiologia (hipertensão e diabetes)
  • Rafaella Maria Monteiro Sampaio Centro Universitário Estácio do Ceará, Curso de Nutrição

DOI:

https://doi.org/10.12957/demetra.2018.34088

Palavras-chave:

Catadores. Estado Nutricional. Doenças Crônicas. Nutrição em Saúde Pública.

Resumo

Estudos têm demonstrado uma relação entre a situação de insegurança alimentar e nutricional com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), destacando que carências nutricionais e fome não são as únicas formas de expressão dessa condição. Desta forma, objetivou-se avaliar a ocorrência de insegurança alimentar e nutricional e os fatores de risco para desenvolvimento de DCNT em catadores de resíduos sólidos em um município do interior cearense. Realizou-se estudo transversal com 32 trabalhadores, com idades de 20 a 66 anos. Aplicou-se um questionário estruturado contendo dados de identificação, socioeconômicos, dietéticos e antropométricos. A insegurança alimentar e nutricional foi avaliada por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Observou-se insegurança alimentar e nutricional em 100% da amostra, baixa escolaridade (78,12%) e baixa renda (87,5%), prevalência de sobrepeso (25,0%) e obesidade (31,26%) e insuficiente consumo de frutas, verduras e hortaliças. A proporção de insegurança alimentar moderada e grave foi alta, e os trabalhadores apresentaram fatores de risco para o desencadeamento de DCNT.

DOI: 10.12957/demetra.2018.34088

Biografia do Autor

Maria Rafaela Martins de Oliveira, Hospital Universitário Walter Cantídio/ Universidade Federal do Ceara (UFC), Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Atenção Hospitalar à Saúde, Área de concentração: Assistência em Diabetes

Hospital Universitário Walter Cantídio/ Universidade Federal do Ceara (UFC), Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Atenção Hospitalar à Saúde, Área de concentração: Assistência em Diabetes

Roseane Saraiva de Santiago Lima, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Campus Limoeiro do Norte, Curso de Nutrição

Mestre pelo programa Saúde da criança e do adolescente pela Universidade Estadual do Ceará/UECE (2017). Pós-graduada Lato Sensu em Obesidade e Emagrecimento pela Universidade Gama Filho/UGF (2013). Bacharel em Ciências da Nutrição pela Universidade de Fortaleza/UNIFOR (2010). Atualmente docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará Campus Limoeiro do Norte/IFCE (2014)

Francisco Regis da Silva, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Universidade Estadual do Ceará (UECE), Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPSAC-UECE).

Luisa Maria Oliveira Pinto, Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Ambulatório de Cardiologia (hipertensão e diabetes)

Possui graduação em Bachalerado em Nutrição pela Universidade Estadual do Ceará (1989). Mestre em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará (2011). Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Estadual do Ceará (1991). Especialista em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Ceará (2001). Especialista em Gestão de Políticas de Alimentação e Nutrição pela Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ/Brasília (2008). Atualmente é nutricionista do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) - Secretaria de Saúde do Estado do Ceará

Rafaella Maria Monteiro Sampaio, Centro Universitário Estácio do Ceará, Curso de Nutrição

Nutricionista Graduada pela Universidade Estadual do Ceará (2009) e Doutoranda em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual do Ceará

Publicado

2018-09-30

Como Citar

de Oliveira, M. R. M., Lima, R. S. de S., da Silva, F. R., Pinto, L. M. O., & Sampaio, R. M. M. (2018). INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL E FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM CATADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 13(3), 635–647. https://doi.org/10.12957/demetra.2018.34088

Edição

Seção

ARTIGOS DE TEMA LIVRE