CONFLITOS SOCIOTERRITORIAIS NA APROPRIAÇÃO DA BAÍA DE GUANABARA PELA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA E A CONSTRUÇÃO DE ‘DESPOJOS’ PELO COMPERJ / SOCIOTERRITORIAL CONFLICTS IN APPROPRIATION OF GUANABARA BAY DOWN THE PETROCHEMICAL INDUSTRY AND CONSTRUCTION
DOI:
https://doi.org/10.12957/geouerj.2017.22116Palabras clave:
Neoextrativismo, Despojos, Comperj, Conflito socioterritorial, PescadoresResumen
doi: 10.12957/geouerj.2017.22116
O trabalho analisa a conjuntura econômica atual do país a partir do chamado de neoextrativismo, onde verificamos um processo de perda da participação da indústria de transformação, seguido de um insulamento nos setores extrativistas de commodities, na economia nacional, e os agravamentos espaciais de um modelo econômico que tem como característica principal a superexploração da natureza. Em consequência aos desdobramentos socioespaciais provocados pelos empreendimentos, diversas situações de conflitos envolvendo diferentes grupos sociais diretamente impactados pelos despojos de tais empreendimentos tem sido verificada. A análise se dará a partir do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em fase de instalação na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, sobretudo na Baía de Guanabara e que vem trazendo impactos diretos aos pescadores locais. Esses são confrontados com os despojos construídos pelo Comperj que vão desde o aumento da poluição ambiental até a diminuição de áreas livres para a pesca. Através da reivindicação da Baía de Guanabara como garantia de seus modos de vida e trabalho os pescadores vêm se engajando no conflito socioterritorial.
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