Genealogias entre as imagens da Língua Apunhalada de Lygia Pape e uma cena do filme Família do Barulho de Julio Bressane
DOI:
https://doi.org/10.12957/concinnitas.2020.47047Abstract
Este artigo tem como objetivo principal analisar as semelhanças e os pontos de contato que as artes plásticas, no período de 1960 e 1970, tiveram com o cinema, mais especificamente o movimento do cinema marginal. Para isso, iremos analisar duas imagens: o trabalho Língua Apunhalada, de Lygia Pape, e uma das cenas finais do filme Família do Barulho, de Julio Bressane, onde a atriz Helena Ignez vomita sangue, para tentar encontrar uma genealogia que as ligue. Buscaremos entender até que ponto as semelhanças vão além dessas coincidências e até que ponto essas línguas falam o mesmo idioma, apenas com sotaques diferentes. No caso, esse acento diferenciado seriam os seus meios, os circuitos