deslocamento de poder: brincadeira e instituição na primeira infância

Autores

  • megan lee

Palavras-chave:

play, agency, power, children's knowledge, children's culture, voice, school

Resumo

Existe um fermento considerável de pesquisas considerável a respeito da natureza mutante das brincadeiras das crianças e seu lugar na infância contemporânea. Perspectivas tradicionais em pesquisas sobre primeira infância tenderam a trivializar e obscurecer possibilidades inerentes às formas de aprender das crianças. Pesquisadores raramente perguntam às crianças o que brincar significa para elas. Este artigo propõe uma imagem relativamente nova de infância, que apresenta as crianças como colaboradoras na pesquisa, como competentes intérpretes da própria experiência vivida. Aponta possibilidades de promover a voz das crianças, valorizando suas contribuições e sua cooperação na investigação em comunidade e, por fim, garantindo um lugar significativo para suas perspectivas no discurso sobre a infância. A pesquisa sobre a qual esse artigo se baseia investiga o conhecimento das crianças: seu conhecimento sobre o que é brincar, como isso é experimentado e qual o papel da brincadeira em suas vidas, na escola e em casa. Entrevistas conduzidas com alunos da escola elementar revelaram como eles percebem sua vida em relação ao dominante mundo dos adultos. Pais e professores são vistos como aqueles que definem, controlam e punem a brincadeira. Essas crianças recorrem às particularidades e aos contextos de eventos cotidianos para descrever o significado da brincadeira em suas vidas. Brincadeiras surgem tal como um estado mental, invariavelmente relacionadas a temas como autonomia, instituição e poder.

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Biografia do Autor

megan lee

PhD University of Saskatchewan, 2010 Classroom Teacher and researcher, Saskatoon Public Schools, Saskatoon, Saskatchewan

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Publicado

2015-11-30

Como Citar

LEE, Megan. deslocamento de poder: brincadeira e instituição na primeira infância. childhood & philosophy, Rio de Janeiro, v. 11, n. 22, p. 241–264, 2015. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/20702. Acesso em: 2 maio. 2025.

Edição

Seção

artigos