Entre a saudade e o compromisso com o futuro
o estado do Rio de Janeiro sem planejamento
DOI:
https://doi.org/10.12957/cdf.2024.87185Palabras clave:
Fusão, Desenvolvimento regional, Estado do Rio de JaneiroResumen
O atual estado do Rio de Janeiro (ERJ) resulta da combinação de diferenciados interesses políticos e econômicos sem a devida preocupação com a condição social regional, graças à mentalidade retrógrada da burguesia fluminense ao longo do século XIX e primeiro quinto do século XX, quando se tornou periférico a São Paulo. Criado pela fusão da cidade do Rio de Janeiro, ex-capital federal, ao antigo estado do RJ por ocasião do início do último quarto do século passado, época em que o arranjo capitalista assumia a atual versão flexível-neoliberal com seu novo tipo social capitalista, sua nova condição passou a ser criticada e o retrocesso à antiga formação reclamada. Sem medidas efetivas para reduzir a desigualdade regional em termos econômicos e sociais entre a capital e os demais municípios após as intervenções do Governo Federal nos anos 1950-60 (Plano de Metas) e 1970 (II PND), a situação regional fluminense com base na tipologia sugerida na segunda versão da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR II) classifica sete das oito Regiões de Governo como estagnada ou de baixa renda. Tal realidade não se modificará enquanto perdurar a inexistência de ordenamento institucional que possibilite o planejamento com vistas ao (des)envolvimento, bem como se observarem esforços em prol do retrocesso à condição anterior à fusão.
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Derechos de autor 2024 Helcio de Medeiros Junior

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