Design, cultura material e o fetichismo dos objetos
Resumo
O presente artigo sugere novas perspectivas sobre o papel do designer na sociedade industrial tardia através de uma análise das maneiras em que o design se relaciona à categoria maior da cultura material. Após um breve resumo do desenvolvimento histórico deste último termo, sugere-se que as atividades abrangidas pelo design pertencem a um processo mais amplo de investir os objetos de significados, processo este que pode ser descrito como uma espécie de ‘fetichismo dos objetos’. Através de uma análise das origens etimológicas da palavra ‘fetichismo’ – examinando as várias formas em que foi empregada na antropologia, na economia e na psicanálise – demonstra-se que esse conceito pode ser útil para pensarmos as maneiras em que os artefatos são produzidos e investidos de significados. Conclui-se que os designers devem usar tais categorias conceituais para repensar a sua abordagem do objeto projetado, o que pode ajudar a enfrentar os dilemas ideológicos gerados pelo declínio dos dogmas modernistas ao longo das duas últimas décadas e pela ascensão paralela da informática.
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