Narrativas multimodais gráficas: as propriedades dialógicas e ideológicas da arte sequencial

Autores

  • Eduardo Figueira Silva PUC-Rio
  • Jackeline Lima Farbiarz PUC-Rio
  • Alexandre Farbiarz UFF

DOI:

https://doi.org/10.12957/arcosdesign.2023.71085

Palavras-chave:

Multimodalidade, Narrativa multimodal, Ideologia.

Resumo

Neste artigo propomos apresentar a discussão do gênero multimodal verbo-visual Arte Sequencial como portadora de propriedades ideológicas. Para tanto nos embasamos em teóricos como Bakhtin (1997[1979]; 2006[1929-1930]), Eisner (1989; 2005), Eco (2015), McCloud (1995) e Kress e van Leeuwen (2006[1996]). Compreendemos importante nosso estudo, ao considerarmos o aumento da multiplicidade e integração de modos de significado na produção de sentidos gerando construções textuais multimodais que afetam diretamente a vida dos sujeitos que com elas interagem (CAZDEN; COPE; FAIRCLOUGH; GEE et al, 1996). Acreditamos que nosso texto pode auxiliar a entender, mesmo que parcialmente, o processo de produção de signos visuais a partir dos estudos do gênero arte sequencial e que, ao apontarmos para as propriedades ideológicas do signo podemos proporcionar maior reflexão em processos pedagógicos e de produção que lidam com a multimodalidade verbo-visual.

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Publicado

06-01-2023

Como Citar

Silva, E. F., Farbiarz, J. L., & Farbiarz, A. (2023). Narrativas multimodais gráficas: as propriedades dialógicas e ideológicas da arte sequencial. Arcos Design, 16(1), 258–279. https://doi.org/10.12957/arcosdesign.2023.71085