MANIFESTAÇÕES DO INSÓLITO EM ENCLAUSURADO E TORTO ARADO
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Resumen
Este estudo visa à análise de dois romances contemporâneos, Enclausurado, de Ian McEwan (2016), e Torto arado, de Itamar Vieira Junior (2018), narrativas em que o atípico, o incomum reside na voz e na focalização de seus narradores: um feto ainda em formação e uma entidade de religião de matriz africana. Sem evocar vínculo explícito das obras examinadas com as categorias que geralmente se abrigam sob o termo insólito ficcional, entendido aqui como um umbrella term, para os fins desta análise, recorreremos ao suporte teórico de Covizzi (1978), Eco (1994), Muecke (1995), Rouanet (2006), Garcia (2012) e Prada Oropeza (2006) para o exame da natureza dos narradores e a Paradiso (2019) para discutir o escopo do realismo animista. Essas duas obras, escritas na segunda década do século XXI preconizam as feições do insólito no limiar desta terceira década.
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