A LIMITAÇÃO DA PROPOSIÇÃO UNIVERSAL DO “EU RACIONAL” RAWLSEANO: LEITURAS DE UMA TEORIA DA JUSTIÇA E AS CRÍTICAS PÓS-COLONIAIS
Keywords:
Teoria da Justiça, equilíbrio reflexivo, geometria moral, críticas pós-coloniaisAbstract
Este artigo propõe analisar a obra "Uma Teoria da Justiça" de John Rawls à luz das críticas pós-coloniais. Adotando uma metodologia crítico-analítica, são explorados os princípios rawlseanos de justiça, incluindo a posição original e o véu da ignorância, que buscam estabelecer um contrato social justo que independa de condições sociais prévias. Duas interpretações são oferecidas: uma enfatizando a geometria moral, outra o equilíbrio reflexivo, destacando a base ética da justiça. São introduzidas críticas comunitaristas e pós-coloniais à teoria de Rawls, demonstrando as lacunas decorrentes da exclusão das particularidades culturais e históricas em suas propostas universais. Explorando teóricos como Said e Hall, questiona-se a aplicabilidade da teoria rawlseana em contextos pós-coloniais e a adequação dos pressupostos universais do “eu racional” em realidades distintas. Conclui-se que, embora inovadora, a proposta de Rawls enfrenta desafios práticos ao lidar com desigualdades históricas e estruturas de poder, questionando sua aplicabilidade em contextos reais de justiça.
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