A “modernidade” e as representações campo x cidade: paradigmas e paradoxos para (re)pensar o Maranhão Contemporâneo
Palavras-chave:
Modernidade, Campo X Cidade, Comunidades Quilombolas, Maranhão Contemporâneo.Resumo
Este artigo busca analisar as representações campo X cidade no Brasil, relacionando-as com o paradigma da “modernidade”, que buscou, desde a metade do século XVIII – quando de sua origem – uma ruptura com o passado e a tradição, relacionando-se, a partir dos séculos XIX e XX, com a questão do progresso e do desenvolvimento. Neste paradigma, o campo é associado ao lugar do passado, do antigo e da tradição e a cidade é associada ao desenvolvimento e à industrialização, sendo o lócus privilegiado da “modernidade”. Nesse sentido, indaga-se como tal questão é percebida no contexto maranhense, ou seja, como o discurso da “modernidade” se instaura no Maranhão, Estado eminentemente rural em termos de produção econômica. Dessa forma, observa-se um conflito entre a expansão do agronegócio, por um lado, e por outro, o grande número de comunidades quilombolas existentes no Estado, “tradicionais” por definição, o que evidencia os paradoxos da “modernidade” na construção do Maranhão contemporâneo.Downloads
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Publicado
17.01.2014
Como Citar
DA SILVA, Josiane Cristina Cardoso. A “modernidade” e as representações campo x cidade: paradigmas e paradoxos para (re)pensar o Maranhão Contemporâneo. Cadernos de Estudos Sociais e Políticos, Rio de Janeiro, v. 3, n. 5, p. 123–143, 2014. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/CESP/article/view/18991. Acesso em: 2 maio. 2025.
Edição
Seção
Artigos
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