Trabalho e Moradia na Periferia: para Uma Política Urbana Economicamente Orientada

Autores

  • Luciana Corrêa Lago

DOI:

https://doi.org/10.12957/rep.2009.518

Resumo

O artigo examina as conexões entre as mudanças no mundo dotrabalho e a qualidade de vida urbana na metrópole do Rio de Janeiro, buscandoestender os sentidos do conceito de trabalho precário utilizado emanálises estruturais de natureza estatística. A dimensão territorial, entendidacomo os lugares e as distâncias na cidade é incorporada como fator determinantede bem-estar social e como expressão e instrumento de poder econômicoe simbólico. O texto conjuga uma leitura estrutural do mercado detrabalho metropolitano, privilegiando os municípios periféricos e os trabalhadoresmanuais, com a apreensão de algumas experiências de trabalho nosetor de confecção de roupas, em bairros operários na periferia. A principalconclusão é de que a concentração territorial do setor de confecções e o saberacumulado pelas costureiras como trabalhadoras autônomas são doiselementos necessários para a ampliação de ações coletivas que disputem eredirecionem os recursos públicos para o fortalecimento de experiências autogestionáriasde trabalho e para a reprodução do trabalhador e sua família.Palavras-chave: Território; trabalho precário; trabalho doméstico; autogestão;qualidade de vida urbana.

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Publicado

28-05-2010

Como Citar

Lago, L. C. (2010). Trabalho e Moradia na Periferia: para Uma Política Urbana Economicamente Orientada. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade contemporânea, (24), 31–47. https://doi.org/10.12957/rep.2009.518

Edição

Seção

Estado e Política Social