Saúde mental, Religião e espiritualidade na trajetória acadêmica de três psiquiatras brasileiros (1968-1999)

Autores

  • André Luís Mattedi Dias Universidade Federal da Bahia
  • Tais Oliveira da Silva Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2015.20122

Resumo

Para discutir a (re)emergência contemporânea da temática religião e espiritualidade em âmbitos científicos profissionais da saúde mental (psiquiatria, psicologia), examinamos certos aspectos das trajetórias pessoais e acadêmicas de três psiquiatras brasileiros do período entre 1968 e 1999, a saber, formação profissional e científica, trajetória acadêmica, interesses e atividades religiosas anteriores ao ingresso na carreira acadêmica, publicações e orientações de dissertações e teses. Embora Joel Giglio e Francisco Lotufo Neto tivessem claramente interesses e atividades religiosas no início das suas vidas como estudantes universitários, um no âmbito católico, outro no presbiteriano, ambos dedicaram-se às relações entre saúde mental e religião de modos muito diferentes. Paulo Dalgalarrondo desenvolveu um interesse pela relação entre saúde mental e religião a partir de sua dissertação de mestrado. Estas semelhanças e diferenças foram utilizadas para apontar uma possível discussão da ressalva feita por Peter Berger na sua proposta de revisão da teoria da secularização na década de 1990, com base na tese da complexidade das relações entre ciência e religião, defendida por John H. Brooke, na mesma época.

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Publicado

2015-12-31

Como Citar

Dias, A. L. M., & da Silva, T. O. (2015). Saúde mental, Religião e espiritualidade na trajetória acadêmica de três psiquiatras brasileiros (1968-1999). Revista Maracanan, (13), 34–49. https://doi.org/10.12957/revmar.2015.20122