CORPO E ANCESTRALIDADE: NOTAS SOBRE A RESISTÊNCIA FILOSÓFICA E POLÍTICA AFRICANA

Autores

  • José Diêgo Leite Santana Universidade Federal de Pernambuco https://orcid.org/0000-0002-4945-6354
  • Allene Carvalho Lage Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Centro Acadêmico do Agreste - CAA

DOI:

https://doi.org/10.12957/transversos.2021.58826

Palavras-chave:

Corpo, Ancestralidade, Filosofia Africana, Política Africana

Resumo

Este artigo é resultado de uma dissertação de mestrado que debateu o corpo a partir das agências africanas. O propósito desta pesquisa foi discutir proposições filosóficas e políticas africanas que potencializem os processos de resistência ao poder colonial operado nos corpos. Trata-se de uma investigação qualitativa que apresenta uma revisão teórica sobre o corpo e os processos de constituição do Ser que se distanciam de uma lógica racional-instrumental. Pensar o corpo desse modo é um enfrentamento ao poder que disciplina corpos e que constrói realidades e sujeitos(as) hierarquizados.

Biografia do Autor

José Diêgo Leite Santana, Universidade Federal de Pernambuco

Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, mestre em Educação Contemporânea pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE/CAA  e possui graduação em pedagogia pelo Instituto Superior de Educação de Pesqueira - ISEP. Interesse em estudos na área de africanidades, afrocentricidade, pedagogias de luta, corpo, relações etnicorraciais e espiritualidade.

Allene Carvalho Lage, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Centro Acadêmico do Agreste - CAA

Pós-doutora em Direitos Humanos pelo PPGDH/UFPE (2016). Pós-doutora em Educação na UFRGS (2012). Doutora em Sociologia pela Universidade de Coimbra (2006). Mestra em Administração Pública pela Fundação Getulio Vargas - RJ (2001). Graduada em Administração - Faculdades Integradas Anglo Americano - RJ (1993). Professora Associada da Universidade Federal de Pernambuco.Desde março de 2006 lotada no Centro Acadêmico do Agreste (Caruaru) como Professora do Curso de Pedagogia, e Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação Contemporânea. Foi Professora Visitante da Universidade de Salamanca, na Espanha em 2010, selecionada pelo CNPq. Coordenadora do Observatório dos Movimentos Sociais na América Latina da UFPE/CAA. Exerce suas atividades de ensino, pesquisa e extensão sobre as experiências do saber-fazer educativo e processos identitários no âmbito de lutas emancipatórias dos movimentos sociais populares, com ênfase nas lutas relativas à diversidade, tais como gênero, sexualidades, feminismo e epistemologias no âmbito da América Latina. Tem artigos publicados no Brasil, Argentina, Cuba, Portugal e Espanha. Autora do livro Educação e Movimentos Sociais: caminhos para uma pedagogia de luta. Editora Universitária UFPE, 2013. E Co-Editora da Revista Debates Insubmissos, juntamente com Boaventura de Sousa Santos e Maria Paula Meneses.

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Publicado

2021-08-30

Edição

n. 22 (2021): Africanizar: resistências, resiliências e sensibilidades

Seção

Dossiê

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