A MÚSICA COMO POSSIBILIDADE GEOGRÁFICA DE COMPREENSÃO ACERCA DO IMAGINÁRIO DE SERTÃO NORDESTINO

Autores

  • Dayanne Nobre de Melo Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Pedro Ricardo da Cunha Nóbrega Universidade Federal do Vale do São Francisco

DOI:

https://doi.org/10.12957/tamoios.2024.71412

Resumo

O objetivo artigo é analisar o estudo de como a música se torna uma possibilidade para auxiliar a interpretação da construção do imaginário sobre o sertão nordestino e como esse imaginário possibilita múltiplas interpretações geográficas. Revelando de que maneira a relação entre a música e a geografia ajuda a compreender as construções do imaginário sobre o sertão nordestino. As reflexões deste escrito derivam da perspectiva da geografia humanística, estabelecendo a música como uma possibilidade analítica importante para auxiliar no entendimento do imaginário acerca do sertão nordestino sob uma perspectiva geográfica. Os estudos foram apoiados em uma sistematização de ordem qualitativa e foram selecionadas 19 músicas, considerando os recortes temáticos, tendo como princípio norteador os procedimentos analíticos da Análise do Discurso. A análise possibilitou a elaboração de cinco categorias: cultura, seca e migração, preconceito, saudade e resistência. É com esse olhar, que serão revelados os diálogos com o cotidiano, os acontecimentos, as pessoas e a história e entenderemos que o sertão nordestino, criado por meio da união de vários discursos, teve na música um papel decisivo na divulgação e representações na construção do seu imaginário, influenciando na própria geografia.

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Biografia do Autor

Dayanne Nobre de Melo, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Licenciada em geografia pela Universidade Federal do Vale do São Francisco

Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre a Produção Social do Espaço - GEPPSE/CNPq - Univasf

Pedro Ricardo da Cunha Nóbrega, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Graduado pela Universidade Federal de Pernambuco em Licenciatura em Geografia (2006); Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente com ênfase em Gestão e Políticas Ambientais pela UFPE (2009); Doutor em Geografia Humana pela USP (2015). Professor Adjunto da UNIVASF, campus Senhor do Bonfim - Colegiado de Geografia. Vice Coordenador do Colegiado de Geografia da UNIVASF (2016-2017); Coordenador do Colegiado de Geografia da UNIVASF (2017 a 2019); Coordenador do Laboratório de Geografia Humana do Curso de Geografia da UNIVASF (desde 2018 ); Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre a Produção Social do Espaço - GEPPSE - UNIVASF (desde 2016) e Vice-Líder do Grupo Geografia, trabalho e ontologia do ser social: estudos sobre a essência da relação sociedade-natureza - GTOSS - UNIVASF (desde 2016); Pesquisador do Grupo de Pesquisa em Sociedade e Natureza do Vale do São Francisco - UPE, campus Petrolina (desde 2016); Pesquisador da Rede de Pesquisadores - Itinerários da Educação Geográfica - RePEG, IFSertãoPE, UFRPE, UPE, UNIVASF (desde 2020). Coordenador do Subprojeto Geografia do Programa de Iniciação à Docência - PIBID UNIVASF (2020 - 2022). Coordenador Institucional do Programa de Residência Pedagógica da UNIVASF (desde 2022). Possui experiência de orientação de estudantes de Iniciação Científica, de Extensão, de Gradução e Especialização. Possui experiência de pesquisa e docência (nacional e internacional) nas áreas de Geografia, Geografia Humana, Geografia Histórica, História do Pensamento Geográfico, Formação Econômica e Territorial do Brasil, Geografia Econômica, Geografia da População, Geografia Regional do Nordeste brasileiro, Geografia Urbana, Geografia Política, Epistemologia da Ciência Geográfica, Planejamento Regional, Geografia e Cultura, Meio Ambiente, Gestão Ambiental, Geografia do Envelhecimento e Envelhecimento Humano, com interesse em ferramentas e metodologias pedagógicas de auxílio à Educação Geográfica.

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Publicado

2024-01-18

Como Citar

NOBRE DE MELO, Dayanne; DA CUNHA NÓBREGA, Pedro Ricardo. A MÚSICA COMO POSSIBILIDADE GEOGRÁFICA DE COMPREENSÃO ACERCA DO IMAGINÁRIO DE SERTÃO NORDESTINO. Revista Tamoios, São Gonçalo, v. 20, n. 1, 2024. DOI: 10.12957/tamoios.2024.71412. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/tamoios/article/view/71412. Acesso em: 7 dez. 2024.

Edição

Seção

O Sentido das Coisas

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