DESENCONTROS ENTRE COSMOPERCEPÇÕES AFRICANAS (ETNIAS YORÙBÁ E IGBO) E FEMINISMOS OCIDENTAIS SOBRE MATERNIDADE. NOTAS A PARTIR DE IFI AMADIUME E OYÈRÓNKÉ OYÉWÙMÍ
DOI:
https://doi.org/10.12957/synthesis.2022.69246Palavras-chave:
maternidade, cosmovisões etnoafricanas, feminismos, gênero.Resumo
Considera-se este artigo, notas, modelado com o objetivo de contribuirpara debates sobre reprodução social, trabalho doméstico e maternidade, em curso e por vir. É também parte hoje de um projeto de vida que se norteia por “decolonizar saberes”, mais conhecer sobre a mãe África, a ancestralidade comum, e, de alguma forma, lidar criticamente com a minha branquitude. Após breves referências às etnias Igbo e Yorùbáeàs autoras nigerianas Amaudime e Oyéwùmí, discuto artigo de Amadiume (2005), mais referido à cultura Igbo e publicações de Oyéwùmí (2000, 2005 e 2015) que decolam da filosofia de vida da cultura Yorùbá, destacando críticas dessas autoras a formulações feministas ocidentais sobre gênero e maternidade. De Oyéwùmí (2015) pinço o conceito de “matripotência” sugerido pela cultura Yorùbá e o que considera como “materfobia” em perspectivas feministas ocidentais. Identifico, acima de tais divergências, a propriedade, ou melhor, a potencialidade da maternidade para a reprodução social.
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