NOÇÕES DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA ENTRE ATIVISTAS: A CONFORMAÇÃO DE UMA GRAMÁTICA MORAL DO PARTO (E DA MATERNIDADE)?

Autores

  • Mariah Torres Aleixo Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)/Doutoranda em Antropologia

DOI:

https://doi.org/10.12957/synthesis.2021.64352

Palavras-chave:

Violência obstétrica, Humanização do parto, Governança reprodutiva

Resumo

Tendo em conta a expansão da noção de violência obstétrica no Brasil e na América Latina, problematizo as dimensões morais dessa categoria de violência a partir de entrevistas em profundidade com três mulheres ativistas pela humanização do parto e nascimento e contra a violência obstétrica em Porto Alegre (RS), além de algumas observações etnográficas de sua atuação ativista e profissional em prol dessa causa. Utilizo o conceito de governança reprodutiva como rota de compreensão do papel de tais mulheres na conformação de uma noção de violência obstétrica que, em seu aspecto moral, incentiva as mulheres/mães a buscarem conhecimentos médicos, fisiológicos e jurídicos sobre o parir para, assim, poderem decidir sobre como querem viver seu processo de gravidez e, especialmente, parto.  

 

 

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Biografia do Autor

Mariah Torres Aleixo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)/Doutoranda em Antropologia

Doutoranda em Antropologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Direito pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Bolsista CAPES. 

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Publicado

2021-12-22

Como Citar

ALEIXO, Mariah Torres. NOÇÕES DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA ENTRE ATIVISTAS: A CONFORMAÇÃO DE UMA GRAMÁTICA MORAL DO PARTO (E DA MATERNIDADE)?. (SYN)THESIS, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 40–51, 2021. DOI: 10.12957/synthesis.2021.64352. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/synthesis/article/view/64352. Acesso em: 13 out. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Biopoder, Cuidado e Arranjos Familiares: reflexões sobre gênero e sexualidade hoje