TERRITORIALIDADES SILENCIADAS E APAGADAS QUE SE TORNAM VISIBILIZADAS POR MEIO DA POÉTICA NEGRA
DOI:
https://doi.org/10.12957/synthesis.2016.46027Palavras-chave:
Geograficidade Negra, Literatura Negra, Territorialidade Negra, Identidade – NaçãoResumo
O texto apresentado é um conjunto de reflexões iniciais na tentativa de relacionar fatos históricos em suas espacialidades que são encontradas na poética negra, com o exemplo do poema de Jairo Pinto, Oração Quilombola e alguns trechos do poema de José Carlos Limeira, Quilombos. Ambos os poemas apresentam possibilidades de se pensar a realidade negra brasileira por uma perspectiva contrária ao que foi pré-estabelecido pela Literatura Canônica e considerada oficial no Brasil. A reflexão geográfica tem como base o conceito de lugar e de suas respectivas territorialidades. Porém, o esforço reflexivo é o deslocamento do conhecido lugar do negro pejorativo para o lugar de referência e orgulho para uma nação, lugar de resistência e de identidade. A Literatura não é neutra porque está inserida e reflete a realidade social, econômica, política e cultural do seu local de origem, apresenta uma vasta possibilidade de interpretações, assim como a Geografia. Logo a perspectiva central deste texto é de Geografia & Literatura Negra. Inúmeras vezes são traçadas relações tanto históricas quanto geográficas com obras literárias, sendo indiscutível a sua importância como um elemento fundante da nação brasileira e dentro do contexto de formação da identidade brasileira cujo objetivo era ultrapassar o considerado impasse de múltiplas culturas nacionais.
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