PARA DESCOLONIZAR NOSSAS NARRATIVAS: DIVERSIDADES E TERRITORIALIDADES DA RESISTÊNCIA QUILOMBOLA NA FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.12957/synthesis.2016.45948Palavras-chave:
Quilombo, Território, ResistênciaResumo
O artigo tem como objetivo apresentar características frequentes da territorialização e territorialidade quilombola, bem como seu contexto espacial na seguinte periodização: antes de 1889, no período escravocrata, em que a concepção quilombola ganhou força a partir da legislação opressora; até os anos de 1980, período em que predominou a invisibilidade das comunidades, principalmente no campo da legislação, porém é o mesmo período em que identificamos mudanças econômicas e territoriais importantes na política brasileira; e a partir dos anos de 1980, e posteriormente ao art.68 de ADCT (1989), que reposiciona o debate quilombola dentro das políticas de acesso à terra no Brasil, situando esses grupos em outra posição em que a titulação da terra passa a ser possível. Assim, pretendemos trabalhar relações de continuidade e descontinuidade encontradas no debate quilombola, sempre associadas ao contexto social e imaginário da população. Nosso objetivo é apresentar aos leitores características que ajudam na compreensão da variedade de significados que aparecem usualmente nos laudos e trabalhos sobre comunidades remanescentes de quilombo.
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