PARA DESCOLONIZAR NOSSAS NARRATIVAS: DIVERSIDADES E TERRITORIALIDADES DA RESISTÊNCIA QUILOMBOLA NA FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

Autores

  • Gabriel Siqueira Corrêa Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Professor Assistente

DOI:

https://doi.org/10.12957/synthesis.2016.45948

Palavras-chave:

Quilombo, Território, Resistência

Resumo

O artigo tem como objetivo apresentar características frequentes da territorialização e territorialidade quilombola, bem como seu contexto espacial na seguinte periodização: antes de 1889, no período escravocrata, em que a concepção quilombola ganhou força a partir da legislação opressora; até os anos de 1980, período em que predominou a invisibilidade das comunidades, principalmente no campo da legislação, porém é o mesmo período em que identificamos mudanças econômicas e territoriais importantes na política brasileira; e a partir dos anos de 1980, e posteriormente ao art.68 de ADCT (1989), que reposiciona o debate quilombola dentro das políticas de acesso à terra no Brasil, situando esses grupos em outra posição em que a titulação da terra passa a ser possível. Assim, pretendemos trabalhar relações de continuidade e descontinuidade encontradas no debate quilombola, sempre associadas ao contexto social e imaginário da população. Nosso objetivo é apresentar aos leitores características que ajudam na compreensão da variedade de significados que aparecem usualmente nos laudos e trabalhos sobre comunidades remanescentes de quilombo.

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Biografia do Autor

Gabriel Siqueira Corrêa, Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/Professor Assistente

Professor Assistente da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro

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Publicado

2019-10-22

Como Citar

CORRÊA, Gabriel Siqueira. PARA DESCOLONIZAR NOSSAS NARRATIVAS: DIVERSIDADES E TERRITORIALIDADES DA RESISTÊNCIA QUILOMBOLA NA FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO. (SYN)THESIS, Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, p. 16–30, 2019. DOI: 10.12957/synthesis.2016.45948. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/synthesis/article/view/45948. Acesso em: 7 set. 2024.

Edição

Seção

Artigos