Conhecendo o funcionamento do labirinto
DOI:
https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.14994Abstract
O conhecimento das estruturas do labirinto é de fundamental importância para se entender a base das principais doenças que acometem o sistema vestibular e, consequentemente, introduzir a terapêutica adequada. A orelha interna é uma estrutura óssea oca, encravada no osso temporal e constituída de três porções distintas: a cóclea responsável pela audição, o vestíbulo e os três canais semicirculares responsáveis pelo equilíbrio em conjunto com a visão e o sistema proprioceptivo. No interior dessa estrutura óssea, encontramos estruturas membranosas. No vestíbulo, encontramos o sáculo e o utrículo e, nos canais semicirculares, os dutos semicirculares. Os canais semicirculares ocupam os três planos do espaço permitindo que a estrutura membranosa, com suas células sensoriais, faça a identificação da aceleração angular, enquanto as estruturas membranosas do vestíbulo (as máculas sacular e utricular) permitem a regulação do equilíbrio estático e a percepção das acelerações lineares.
Descritores: Orelha interna; Vestíbulo do labirinto; Canais semicirculares.
Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2015; 14(1): 28-30
doi:10.12957/rhupe.2015.14994