O tratamento atual da tuberculose (para adolescentes e adultos) comentado
Resumo
Apesar de potencialmente curável, a tuberculose continua a ser uma proeminente questão de saúde pública, com índices de morbidade e mortalidade relevantes em todo o mundo. O Brasil ocupa o 18º lugar entre os 22 países em que se encontram os maiores números de casos dessa doença. A coinfecção com o HIV e o problema da multirresistência agravam ainda mais essa já precária conjuntura. Com o objetivo de eliminar o risco de falência e de recidiva nos pacientes com resistência primária isolada à H ou à R, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose resolveu acrescentar o etambutol ao esquema tríplice de curta duração (RIP). O esquema RHZE já é usado, praticamente, em todos os países há muitos anos com a mesma finalidade. Os quatro fármacos serão reunidos em um único comprimido com doses fixas (CDF), melhorando a adesão pela simplificação do regime terapêutico e evitando, desse modo, o surgimento de resistência adquiri-da por má observância da prescrição. A estratégia DOTS ainda será implementada em alguns segmentos específicos da população. Além desse esquema básico, haverá esquemas para meningoencefalite, multirresistência e ainda os chamados especiais.O Ministério da Saúde está organizando uma rede assistencial para a TB a fim de atuar em três níveis: primário, secundário e terciário. O presente texto tem como objetivo multiplicar o conhecimento dessas mudanças no controle da tuberculose.Downloads
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