Editorial

Autores

  • Carla Maria Avesani Departamento de Nutrição Aplicada. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Julio B. Daleprane Departamento de Nutrição Básica e Experimental. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.19995

Resumo

No presente fascículo, os leitores encontrarão trabalhosoriginais e revisões de literatura que abordamtemas na área de nutrição e doenças crônicas nãotransmissíveis (DCNT).O campo da saúde abrange diferentes campos, sendoa nutrição reconhecida como uma área interdisciplinarque procura identificar a interação e a integraçãoentre os alimentos, o meio ambiente e os fatores sociaise econômicos na busca da qualidade de vida e saúde dohomem contemporâneo. A nutrição alcança questõesdo indivíduo e da coletividade, buscando os direitos eas possibilidades para cada questão em especial.A estimativa de vida do homem aumentou devidoà transição epidemiológica que diminui a alta mortalidadepor doenças infectocontagiosas, proporcionandomaior expectativa de vida. Entretanto, concomitantementeà redução das doenças infectocontagiosas, houveum aumento significativo nas taxas de mortalidade deDCNT.1 Este aumento chama atenção da OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS), bem como das agendas degoverno e de pesquisadores, com vistas a criar estratégiasque busquem prevenção e tratamento das mesmas.As doenças crônicas são, em grande parte, evitáveis.Entre os fatores de risco modificáveis, o padrão alimentarpode ser entendido como um dos principais. A idade,o sexo e a predisposição genética são fatores de risco nãomodificáveis. O padrão alimentar da população brasileirae o sedentarismo estão entre os fatores modificáveisdas DCNT que podem ser observados pela transiçãonutricional.2 Esse conjunto de informações aponta anecessidade de intervenções efetivas do setor públicopara o controle do aumento das DCNT, sendo o Guiade Alimentação e Nutrição da População Brasileira de2014, a mais recente estratégia para esse fim.3Esta edição apresenta estudos que corroboramcom as estratégias de alimentação e nutrição em temasdiversos da saúde, do direito humano à alimentação,considerando a abrangência e a interdisciplinaridadeda nutrição. Concluímos agradecendo aos autores,colaboradores e ao Prof. Dr. Roberto Lourenço, Editorexecutivo da Revista HUPE, que contribuíram comsua competência e dedicação para a construção destenúmero.

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Publicado

2015-12-20

Edição

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Editorial