Compostos bioativos em alimentos, estresse oxidativo e inflamação: uma visão molecular da nutrição

Autores

  • Elaine dos R. Soares Departamento de Nutrição Básica e Experimental. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Elisa B. Monteiro Departamento de Nutrição Básica e Experimental. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Renata C. da Silva Departamento de Nutrição Básica e Experimental. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Aline Batista Departamento de Nutrição Básica e Experimental. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Flavia Sobreira Departamento de Nutrição Básica e Experimental. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Thaísa Mattos Departamento de Nutrição Básica e Experimental. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Cristiane A. da Costa Departamento de Farmacologia e Psicobiologia. Instituto de Biologia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Julio B. Daleprane Departamento de Nutrição Básica e Experimental. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.19942

Resumo

A indicação de uma alimentação diversificada em frutas, legumes e verduras nos dias atuais vai além dos micronutrientes essenciais como as vitaminas e minerais que são encontrados nestes alimentos. Os compostos bioativos presentes nestes ganham cada vez mais destaque na literatura, por meio de seus promissores efeitos benéficos à saúde. Junto a isso a crescente vertente de atuação destes compostos na regulação da expressão gênica exercendo, portanto, influência no genoma humano, torna-se fundamental para o desenvolvimento de novas terapias nutricionais. Além disso, a elucidação dos mecanismos intracelulares pelos quais estes compostos exercem seus efeitos terapêuticos ratifica a compreensão dos benefícios conferidos pelos alimentos, seja na forma preventiva ou terapêutica, na tentativa de reestabelecer o desequilíbrio redox existente em um organismo. Nota-se, então, a importância das vias de sinalização molecular tais como a via do Nrf2-Keap1, uma das principais contra agentes oxidantes, e a via do NFkB, responsável pelo desencadeamento da resposta inflamatória. Desta forma, a aquisição acerca deste conhecimento se faz de suma importância haja vista que este torna possível a geração de novas fontes preventivas e terapêuticas, principalmente as envolvidas com estresse oxidativo, como as cardiovasculares, o diabetes, a hipertensão, o câncer, entre outras.

Descritores: Nutrigenômica; Compostos bioativos; Estresse oxidativo; Vias de sinalização.

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Publicado

2015-12-21

Edição

Seção

Artigos