Obesidade na infância e adolescência: associação da inflamação e resistência à insulina com alterações metabólicas

Autores

  • Rafaelle B. C. Chissini Instituto Nacional do Câncer. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Cecilia L. Oliveira Departamento de Nutrição Aplicada. Instituto de Nutrição. Universidade Estadual do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Denise T. Giannini Divisão de Nutrição. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade Estadual do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Maria Cristina C. Kuschnir Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade Estadual do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.19895

Resumo

A obesidade tem apresentado rápido aumento em sua prevalência em crianças e adolescentes. É um fato preocupante, uma vez que o excesso de gordura corporal está associado às alterações metabólicas consideradas fatores de risco cardiovascular. O possível elo entre as alterações metabólicas associadas à obesidade, principalmente a visceral, e um estado inflamatório subclínico pode ser a resistência à insulina. No entanto, a relação entre a resistência à insulina e o processo inflamatório é bidirecional, sendo assim, a inflamação leva ao prejuízo da sinalização da insulina em tecidos-alvo, que, por sua vez, piora o quadro inflamatório. Na infância e adolescência, já se constatam alterações metabólicas caracterizadas por um perfil lipídico alterado (aumento dos triglicerídeos e redução da HDL-c, bem como aumento das partículas da LDL-c, porém com tamanho menor e mais densas) e da pressão arterial associados a um estado inflamatório e resistência à insulina. Esse artigo tem como objetivo revisar a associação entre a resistência à insulina e inflamação e as alterações metabólicas em crianças e adolescentes obesos.

Descritores: Obesidade; Resistência à insulina; Inflamação; Criança; Adolescente.

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Publicado

2015-12-21

Edição

Seção

Artigos