Dos alimentos cardioprotetores ao padrão alimentar: uma revisão da literatura

Autores

  • Mariana R. C. Portugal Programa de pós-graduação em Alimentação, Nutrição e Saúde. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Ana Carolina Gonçalves Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Grazielle V. B. Huguenin Departamento de Nutrição Aplicada. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Annie S. B. Moreira Departamento de Nutrição Aplicada. Instituto de Nutrição. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2015.19873

Resumo

Apesar de muitas revisões terem focado em alimentos e nutrientes como determinantes da doença cardiovascular (DCV), pouco se sabe sobre o papel do padrão alimentar e do consumo de alimentos ultraprocessados. O objetivo desta revisão foi abordar os padrões alimentares cardioprotetores mais estudados, alimentos considerados importantes à saúde cardiovascular e o crescente consumo de alimentos ultraprocessados e sua relação com as doenças cardiovasculares.Um padrão alimentar baseado em grupos de alimentos com ação cardioprotetora mostra-se mais benéfico do que a suplementação, por exemplo, dos nutrientes isolados. Isso pode ser explicado pelo sinergismo entre os nutrientes, aumentando a efetividade. Além da relevância do padrão alimentar, o foco cada vez mais é fazer dos alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação, uma vez que são alimentos naturalmente ricos em nutrientes como fibras, vitaminas, antioxidantes, minerais, ácidos graxos mono e poli-insaturados, e pobres em carboidratos simples, gordura trans, sódio e aditivos químicos. Dentro deste contexto, desestimular o consumo dos alimentos ultraprocessados também é fundamental para a prevenção de doenças crônico-degenerativas, bem como para a preservação de padrões alimentares tradicionais.

Descritores: Cardiopatias; Hábitos alimentares; Indústria de processamento de alimentos

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Publicado

2015-12-30

Edição

Seção

Artigos