Aprimoramento curricular na perspectiva do desenvolvimento docente – desafios e possibilidades

Autores

  • Anna Tereza M. S. Moura Departamento de Pediatria. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Albanita V. Oliveira Departamento de Patologia e Laboratórios. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.12957/rhupe.2014.13960

Resumo

A reflexão sobre o que e como ensinar nas escolas médicas se intensificou nas últimas décadas, com necessidade de adequação da matriz curricular ao perfil do profissional que a sociedade deseja e de que necessita na atualidade. Várias são as possibilidades para estruturar um currículo que seja contemporâneo e sintonizado com as demandas de saúde da população, o que torna o processo ainda mais desafiante. Para uma escola tradicional, com organização fragmentada de disciplinas e dificuldade de integração vertical e horizontal, essa tarefa pode ser ainda mais complexa. Promover a inserção dos alunos em diferentes cenários de prática, utilizando metodologias ativas de ensino e adotar ferramentas de avaliação formativas e sistematizadas são outros avanços apontados nas normativas atuais relacionadas ao ensino médico. Existe uma aparente distância entre os docentes e o ensino na graduação. A ausência de dispositivos claros para a meritocracia acadêmica parece ser um limitador da mobilização e da participação destes profissionais nas transformações necessárias. A literatura aponta para a possibilidade de alcançar reformas curriculares a partir de programas de desenvolvimento docente.A Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro se caracteriza como uma escola de perfil tradicional ainda buscando sua adequação às Diretrizes Curriculares em vigor. Para resgatar o processo de aprimoramento curricular, a direção organizou atividades para mobilizar seu corpo docente, avaliando que sem a legitimação deste grupo qualquer iniciativa de mudança não seria exitosa. Diferentes frentes de trabalho foram organizadas e a presença de docentes já sensibilizados, experiências exitosas prévias e apoio da gestão foram identificados como fatores positivos que vêm facilitando o processo. A resposta às iniciativas tem sido encorajadora, com a percepção de um movimento crescente de valorização das práticas na graduação e integração institucional.

 

Descritores: Currículo; Docentes; Educação de graduação em medicina.

 

Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2014;13(4):73-78

doi: 10.12957/rhupe.2014.13960

Biografia do Autor

Anna Tereza M. S. Moura, Departamento de Pediatria. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Pediatria. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Albanita V. Oliveira, Departamento de Patologia e Laboratórios. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Departamento de Patologia e Laboratórios. Faculdade de Ciências Médicas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Publicado

2014-12-30