O direito do oprimido

contação de história em (poéticos) argumentos jurídicos

Autores

Palavras-chave:

Storytelling, Métodos jurídicos críticos, Teorias críticas do direito, Igualdade

Resumo

https://doi.org/10.1590/2179-8966/2023/72015

Storytelling como método de produção de conhecimento há muito tempo foi introduzido e adotado em ambientes jurídicos, particularmente por estudiosos críticos. As contribuições do método foram reconhecidas, mas o método também foi muito criticado. O presente artigo se interessa por uma crítica: a ideia de que a verificabilidade de histórias pessoais é impossível e, portanto, de que os argumentos jurídicos baseados em storytelling são inaceitáveis ou fracos. Este artigo não oferece uma resposta final a essa crítica, mas sugere provisoriamente que, se os argumentos jurídicos baseados em storytelling forem analisados de maneira holística, podemos ver que, mesmo que as histórias que, em seu cerne, não possam ser verificadas – ou, no limite, ainda que não sejam verdadeiras – as reivindicações sociais mais amplas que delas derivam e que ancoram a argumentação jurídica, podem – e devem.

Palavras-chave: Storytelling; Métodos jurídicos críticos; Teorias críticas do direito; Igualdade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Taís Penteado, FGV Direito SP

Mestre pela Yale Law School (LLM, Turma de 2022), com bolsa do Lilian Goldman Perpetual Scholarship Fund. Doutoranda em Direito e Desenvolvimento (foco em Direito Constitucional e Teorias Críticas do Direito) na FGV Direito SP (conclusão prevista: 2023), com bolsa Mario Henrique Simonsen de Ensino e Pesquisa e Bolsa CAPESP PROSUP (Nov/2021 - Agosto/2022). Mestre pela FGV Direito SP, com bolsa Mario Henrique Simonsen de Ensino e Pesquisa e apoio financeiro da FAPESP. Graduada em Direito pela FGV Direito SP, com Bolsa Mérito Luiz Simões Lopes no último ano. Pesquisadora no Núcleo de Justiça e Constituição e no Núcleo Gênero e Direito, ambos da FGV Direito SP. Professora, advogada e consultora. Foi Tandem Fellow, com apoio financeiro da Alexander von Humboldt Foundation, no Max Planck Institute for the Study of Crime, Security and Law (Freiburg, Alemanha). Interesses incluem direito constitucional, direitos fundamentais, teorias críticas do direito e igualdade.

Downloads

Publicado

2023-10-23

Como Citar

Penteado, T. (2023). O direito do oprimido: contação de história em (poéticos) argumentos jurídicos. Revista Direito E Práxis, 15(3). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaceaju/article/view/72015

Edição

Seção

Artigos inéditos