Representações sociais da amizade e influência da beleza no estabelecimento destas relações
Λέξεις-κλειδιά:
Amizade, Atração Interpessoal, Beleza Física, Psicologia Social, Representação SocialΠερίληψη
Dentre os tipos de relações interpessoais, a amizade desponta como importante vínculo social. A beleza física, enquanto elemento influenciador na atração interpessoal é vista como elemento contranormativo neste tipo de relacionamento. Objetivou-se investigar as representações sociais da amizade e a influência da beleza no estabelecimento dessas relações. Participaram 120 indivíduos, distribuídos homogeneamente entre homens e mulheres, 60 deles fazendo parte do grupo de modelos fotográficos, e outros 60 com não modelos. Utilizou-se um questionário online autoadministrado, com respostas abertas e fechadas. Realizou-se análise estatística descritiva e relacional. Os resultados mostraram fraca associação entre relações de amizade e beleza física, sendo vista como um elemento negativo para o grupo de não modelos e para o sexo feminino. O grupo de modelos apontou dificuldades em estabelecer amizades, acreditando que as pessoas têm outros interesses além do vínculo de amizade, enquanto o grupo de não modelos acredita que pessoas belas têm muitos amigos.
Αναφορές
Abric, J. C. (1998). A abordagem estrutural das representações sociais. In A. S. P. Moreira & D. C. de Oliveira (Eds.), Estudos interdisciplinares de representações sociais (pp. 27-38). AB.
Argyle, M. (2001). The psychology of happiness (2 ed.) Routledge.
Argyle, M., & Henderson, M. (1985). The rules of relationships. In S. Duck & D. Perlman (Eds.), Understanding personal relationships (pp. 63-84). Sage.
Azevedo, L. G. N. G., Ferreri, M. de A., Chaga, L. C., Faria, W. de S., Nascimento, G. B., & Almeida, L. M. de. (2015). Experimentação política da amizade em comunidades da internet a partir da teoria dos afetos de Espinosa. Psicologia USP, 26(2), 208-220.
Barbetta, P. A. (2012). Estatística aplicada às ciências sociais (8ª ed.) Ed. UFSC.
Bee, H. (2007). O ciclo vital. Artmed.
Bell, R. (1981). Worlds friendship. Sage.
Berger, K.S. (2003). O desenvolvimento da pessoa: da infância à terceira idade. LTC.
Berscheid, E., & Regan, P. (2005). The psychology of interpersonal relationships. Upper Saddle River: Pearson.
Bleske, A. L., & Shackelford, T. K. (2001). Poaching, promiscuity, and deceit: combating mating rivalry in same-sex friendships. PersonalRelationships, 8, 407-424.
Bliezner, R., & Adams, R. G. (1992). Adult friendship. Sage.
Bukowski, W. M., & Hoza, B. (1989). Popularity and friendship: Issues in theory, measurement, andoutcome. In T. J. Berndt & G. W. Ladd (Eds.), Peer relationships in child development (pp. 15–45). Wiley.
Cacioppo, J. T., & Bernston, G. G. (2001). Social neuroscience. In W. E. Craighead & C. B. Nemeroff (Eds.), Thecorsini encyclopedia of psychology and behavioral science (pp. 1568-1569). Wiley.
Campos, E. A. (2004). As representações sobre o alcoolismo em uma associação de ex-bebedores: os Alcoólicos Anônimos. Caderno de Saúde Pública, 20(5), 1379-1387.
Campos, P. H. F., & Rouquette, M.-L. (2003). Abordagem estrutural e componente afetivo das representações sociais. Psicologia: Reflexão e Crítica, 16(3), 435-445.
Carbery, J., & Buhrmester, D. (1998). Friendship and need fulfillment during three phases of young adulthood. Journal of Social and Personal Relationships, 15(3), 393-409.
Cole, T., & Bradac, J. J. (1996). A lay theory of relational satisfaction with Best friends. Journal of Social and Personal Relationships, 13(1), 57-83.
Costa, A. C., Roe, R. A., & Taillieu, T. (2001). Trust within teams: the relation with performance effectiveness. European Journal of work and organizational psychology, 10 (3), 225-244.
Curral, S., & Judge, T. (1995). Measuring trust between organizational boundary role persons.Organizational behavior and human decision processes, 64, 151-170.
DeSousa, D. A. de., & Cerqueira-Santos, E. (2011b). Relacionamentos de amizade e coping entre jovens adultos. Psicologia: teoria e pesquisa, 28(3), 345-356.
DeSousa, D. A. de., & Cerqueira-Santos, E. (2012). Relacionamentos de amizade íntima entre jovens adultos. Paidéia, 22(53), 325-333.
DeSousa, D. A., & Cerqueira-Santos, E. (2011a). Redes sociais e relacionamentos de amizade ao longo do ciclo vital. Revista de psicopedagogia, 28(85), 53-66.
Doney, P. M., Cannon, J. P., & Mullen, M. R. (1998). Understanding the influence of national culture on the development of trust. Academy of Management review, 23(3), 601-620.
Duarte, M. C., & Souza, L. K. (2010). O que importa em uma amizade? A percepção de universitários sobre amizades. Interpersona: An International Journal on Personal Relationships, 4, 271-290.
Duck, S., & Perlman, D. (1985). The thousand islands of personal relationships: A descriptive analysis for future explorations. In S. Duck & D. Perlman (Orgs.), Understanding personal relationships: an interdisciplinary approach (pp. 1-15). Sage.
Etcoff, N. (1999). A lei do mais belo: a ciência da beleza. Objetiva.
Fehr, B. (1996). Friendship processes. Sage.
Garcia, A. (2005). Relacionamento interpessoal: olhares diversos. GMGráfica e Editora Ltda.
Gomes, L. G. N., & Silva Junior, N. (2014). Experimentação política da amizade na internet. Psicologia & Sociedade, 26(2), 384-396.
Harris, S., & Dibben, M. (1999). Trust and Co-operation in business: relationship development: exploring the influence of national values. Journal of Marketing Management, 15, 463-483.
Inácio, C. A. P. de A. (2011). Representações de Amizade em Jovens com Deficiência Mental [Dissertação de mestrado em Ciências da Educação, Universidade Nova de Lisboa].
Jesus, J. G. de (2011). Atração e repulsa interpessoal. In C. V. Torres & E. R. Neiva (e cols.). Psicologia Social: principais temas e vertentes (pp. 238-252). Artmed.
Jodelet, D. (1994). Le corps, la persone et autrui. In S. Moscovici (Ed.), Psychologie sociale des relations à autrui (pp. 41-68). Nathan.
Jodelet, D. (2001). Representações sociais: um domínio em expansão. In D. Jodelet (Ed.), As representações sociais (pp. 17-29). Eduerj.
Jodelet, D., Ohana, J., Bessis-Moñino, C.,& Dannenmüller, E. (1982). Système de représentation du corps et groupes sociaux (relatório vol. 1) Laboratoire de Psychologie Sociale.
Jones, D. (1991). Friendship satisfaction and gender: An examination of sex differences in contributors to friendship satisfaction. Journal of Social and Personal Relationships, 8, 167-185.
Jones, G. R. & George, J. M. (1998). The experience and evolution of trust: implications for cooperation and teamwork. Academy of Management review, 23(3), 531-546.
Jorge, K. O., Cota, L. O., Ferreira, E. F., Vale, M. P., Kawachi, I., & Zarzar, P. M. (2015). Tobacco use and friendship networks: a cross-sectional study among Brazilian adolescents. Ciência & Saúde Coletiva, 20(5), 1415-1424.
Kenrick, D. T., & Gutierres, S. E. (1980). Contrast effects and judgments of physical attractiveness: when beauty becomes a social problem. Journal of Personality and Social Psychology, 38, 131-140.
Leiter, M.P. (1977). A study of reciprocity in preschool play groups.Child Development, 48, 1288-1295.
Lisboa, C. & Koller, S. H. (2003). Amizade e vitimização: Fatores de risco e proteção no contexto do grupo de iguais. Psico, 34(1), 57-70.
Maeda, E. & Ritchie, L. D. (2003). The concept of shinyuu in Japan: A replication of and comparison to Cole and Bradac’s study on U.S. friendship. Journal of Social and Personal Relationships, 20(5), 579-598.
McAllister, D. J. (1995). Affect – and Cognition – based trust as foundations for interpersonal cooperation in organizations. Academy of Management Journal, 38 (1), 24-59.
McKnight, D. H., Cummings, L. L., Chervany, N. L. (1998). Initial trust formation in new organizational relationships. Academy of Management. The Academy of Management Review, 23(3), 473-490.
Mendelson, M. J. & Aboud, F. E. (1999). Measuring friendship quality in late adolescents and young adults: McGill Friendship Questionnaices. Canadian Journal of Behavioral Science, 31(2), 130-132.
Mendelson, M. J. & Rhee, A. (2003). Positive feelings in friendship: Does inabalance in the relationship matter? Journal of Social and Personal Relationships, 20(1), 101-116.
Michels, L. R. F., Cordeiro, M. H. V. & Tavares, P. C. (2011). Representações sociais sobre um colégio de aplicação: um estudo com os professores. Revista Diálogo Educacional, 11(33), 397-416.
Monsour, M. (1992). Meanings of intimacy in cross and same-sex friendships.Journal of Social and Personal Relationships, 9, 277-295.
Moreira, F. R. (2009). Adolescentes: (des)amparo e vida psíquica [Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista].
Moscovici, S. (1978). A representação social da psicanálise. Zahar.
Moscovici, S. (2003). Representações Sociais: Investigações em Psicologia Social. Vozes.
Newcomb, A. F., & Bagwell, C. (1995). Children's Friendship Relations: A Meta-Analytic Review. Psychological Bulletin, 117(2), 306-347.
Oliveira, D. C. de, Gomes, A. M. T., Marques, S. C. & Thiengo, M. A. (2007). "Pegar", "ficar" e "namorar": representações sociais de relacionamentos entre adolescentes. Revista Brasileira de Enfermagem, 60(5), 497-502.
Ornelas, C. O. (2010). Uma análise da amizade sob a perspectiva evolucionista: influência dos perfis cognitivos e das características pessoais na preferência por potenciais amigos [Dissertação de Mestrado, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo].
Parks, M. R. & Floyd, K. (1996). Making friends in cyberspace. Journal of Communication, 46, 80-97.
Peron, S. I., Guimarães, L. S. & Souza, L. K de (2010). Amizade na adolescência e a entrada na universidade. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 10(3), 664-681.
Rezende, C. (2002). Os significados da amizade: Duas visões de pessoa e sociedade. FGV.
Rocha, R. M. G., & Raseira, E. F. (2015). Sentidos sobre a Amizade Entre Travestis: Construção de Repertórios Interpretativos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 31(2), 239-247.
Rodrigues, A., Assmar, E. M. L., & Jablonski, B. (2005). Psicologia Social (25 ed.). Vozes.
Rosenzweig, P. (2007). The Halo Effect...and the Eight Other Business Delusions That Deceive Managers. Free Press.
Rubin, Z. (1982). As amizades das crianças. Dom Quixote.
Schlösser, A., & Camargo, B. V. (2015). Aspectos não explícitos das representações sociais da beleza física em relacionamentos amorosos. Psicologia e Saber Social, 4(1), 89-107.
Silva, N. P. (2015). Valores priorizados por estudantes universitários de um curso de psicologia de uma universidade pública. Educação e Pesquisa, 41(2), 391-407.
Souza, L. K. & Hutz, C. S. (2007a). A qualidade da amizade: Adaptação e validação dos Questionários McGill. Aletheia, 25, 82-96.
Souza, L. K. & Hutz, C. S. (2007b). Diferenças de gênero na percepção da qualidade da amizade. Psico (PUCRS), 38, 125-132.
Souza, L. K. & Hutz, C. S. (2008). Relacionamentos pessoais e sociais: amizade em adultos. Psicologia em Estudo, 13(2), 257-268.
Souza, L. K. (2006). Amizade em adultos: adaptação e validação dos questionários MCGILL e um estudo de diferença de gênero [Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul].
Souza, L. K., & Duarte, M G. (2013). Amizade e bem estar subjetivo. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 29(4), 429-436.
Tajfel, H. (1974). Social identity and intergroup behaviour. Social Science Information, 13(2), 65-93.
Torres, A. R. R., & Carmino, L. (2011). Grupo social, relações intergrupais e identidade social. (pp. 215-240). In L. Camino, A. R. R. Torres, M. E. O. Lima, & M. E. Pereira (Orgs.), Psicologia social: temas e teorias. Technopolitik.
Tortella, J. C. B., Vivaldi, F. M. de C., & Souza, L. K. (2012). Amizade e fracasso escolar. Educativa, 15, 1, 143-152.
Vala, J. (2006). Representações sociais e a psicologia social do conhecimento cotidiano. In J. Vala & M. B. Monteiro (Orgs.), Psicologia social. 7ª ed. (pp. 457-502). CalousteGulbenkian.
Vala, J., & Monteiro, B. (2006). Psicologia Social (7ª Ed.). Fundação CalousteGulbenkian.
Vala, J., & Monteiro, B. (2006). Psicologia Social (7ª Ed.). Fundação CalousteGulbenkian.
Vigil, J. M. (2007). Asymmetries in the friendship preferences and social styles of men and women. Human Nature, 18, 143-161.
Wright, P. (1988). Interpreting research on gender differences in friendship: A case for moderation and a plea for caution. Journal of social and Personal Relationships, 5, 367-373.
Λήψεις
Δημοσιευμένα
Πώς να δημιουργήσετε Αναφορές
Τεύχος
Ενότητα
Άδεια
Declaro que o texto é inédito e foi submetido exclusivamente a essa Revista para fins de publicação. Ressalto que foram respeitados todos os procedimentos éticos exigidos em lei.
Declaro concordar com a cessão dos direitos autorais do artigo à Revista Psicologia e Saber Social, estando vedada sua reprodução, total ou parcial, em meio impresso, magnético ou eletrônico, sem autorização prévia por escrito do Editor Científico da Revista.