“AMO(R)-TE!”: SOBRE O AMOR ROMÂNTICO, A ORALIDADE E O OBJETO IMPOSSÍVEL DA MELANCOLIA
DOI:
https://doi.org/10.12957/polemica.2014.9655Resumo
Este trabalho é uma tentativa de reflexão acerca daquilo que a problemática do objeto na melancolia pode oferecer para análise das relações amorosas e sexuais contemporâneas. Partindo da concepção de Freud de experiência amorosa como mal-estar, o texto busca debater as possibilidades e as vicissitudes da constituição do objeto de desejo na psicanálise e, toma a oralidade e o modo de subjetivação melancólico como fio norteador da discussão. À guisa de conclusão, propõe-se que a regressão narcísica que leva o objeto perdido para o interior do Eu e, a ambivalência decorrente do conflito entre o Eu e o Supereu, demonstram o seu caráter de impossibilidade constitutiva já que este objeto só existe na perda, ou seja, é pura idealidade que tenta recuperar aquilo que nunca existiu. Nesse sentido na experiência do amor romântico é preciso reconhecer que o objeto é sempre um objeto impossível porque, ele só é o que é, pelo fato de jamais poder ser.Downloads
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