O MOVIMENTO PELA NEURODIVERSIDADE: UMA HISTÓRIA A SER CONTADA
DOI:
https://doi.org/10.12957/polemica.2023.93804Resumo
Resumo: Com o argumento acerca da existência de conexões cerebrais diferentes, mas não anormais, para explicar a existência de algumas condições humanas, tal como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), a perspectiva da neurodiversidade tem conquistado mais espaço nas discussões contemporâneas. Atualmente, é possível notar a ampliação do Movimento pela Neurodiversidade, que, dentre outros objetivos, busca por autorrepresentação política das pessoas diagnosticadas com TEA, através de uma perspectiva positiva do autismo, que o transforma em uma questão de identidade, retirando-o do campo das psicopatologias infanto-juvenis. Dessa forma, este estudo propõe uma reflexão acerca da formação do Movimento, considerando, sobretudo, sua relação com o autismo. Para isso, buscou-se inspiração na perspectiva arqueogenealógica foucaultiana, a fim de reconstituir historicamente o contexto de gestação do movimento citado e de delinear algumas condições de emergência relacionadas a ele. Ao final, algumas considerações preliminares são feitas acerca da difusão da neurodiversidade como uma formação discursiva.
Palavras-chave: Neurodiversidade. Autismo. Arqueogenealogia.
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