NÃO PENSO E NÃO EXISTO: PSICANÁLISE E DIFERENÇA NA MODERNIDADE

Autores

  • LUIZ PAULO LEITÃO MARTINS Psicólogo. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ. Bolsista da CAPES.

DOI:

https://doi.org/10.12957/polemica.2013.8643

Resumo

O presente texto versa sobre o estatuto da psicanálise no pensamento moderno. Partindo do projeto arqueológico desenvolvido por Michel Foucault, demarca-se a elaboração de duas histórias: uma da identidade e outra da diferença. Com efeito, é possível notar que ambas estão incluídas em um programa maior do filósofo francês de investigar a distribuição da ordem entre as palavras e as coisas na modernidade. Com a psicanálise, as dimensões do impensado e da finitude são reenviadas ao seu lugar constitutivo de diferença, na medida de sua positivação pela noção freudiana de inconsciente. Sendo assim, a posição do homem, até então marcada pelo cogito cartesiano, é invertida tanto em relação ao pensamento quanto à existência.

Publicado

2013-12-22

Como Citar

LEITÃO MARTINS, L. P. (2013). NÃO PENSO E NÃO EXISTO: PSICANÁLISE E DIFERENÇA NA MODERNIDADE. POLÊM!CA, 12(4), 750–756. https://doi.org/10.12957/polemica.2013.8643

Edição

Seção

QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS