QUANTO TEMPO ME RESTA? REFLEXÕES ACERCA DA TEMPORALIDADE EM PACIENTES DE AIDS

Autores

  • IGOR FRANCES Doutorando do programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio. igorfrances@yahoo.com.br
  • JUNIA DE VILHENA Psicanalista. Membro efetivo do CPRJ. Dra em Psicologia Clínica.Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social – LIPIS da PUC-Rio. Membro do GT da ANPEPP "Processos de subjetivação, Clinica Ampliada e Sofrimento Psíquico Pesquisadora da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. Pesquisadora correspondente do Centre de Recherches Psychanalyse et Médecine, CRPM-Pandora. Université Denis-Diderot Paris VII. Investigadora-Colaboradora do Instituto de Psicologia Cognitiva da Universidade de Coimbra www.juniadevilhena.com.br E-mail: vilhena@puc-rio.br
  • MARIA INES GARCIA DE FREITAS BITTENCOURT Doutora em Psicologia Clínica. Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).Pesquisadora do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social – LIPIS da PUC-Rio. mines@puc-rio.br

DOI:

https://doi.org/10.12957/polemica.2013.8639

Resumo

O objetivo deste trabalho é refletir sobre o modo como a vivência do tempo se apresenta em situações específicas da clínica psicanalítica desenvolvida no hospital geral. Ressaltam-se as ressonâncias dessa questão no que diz respeito ao diagnóstico de AIDS. No diálogo entre as ideias de Freud sobre a realidade psíquica, as contribuições filosóficas de Merleau-Ponty sobre a temporalidade e os conceitos winnicottianos de continuidade e ruptura no fluxo da vida, buscamos encontrar subsídios para a possibilidade de ressignificação, pelo sujeito, tanto do diagnóstico quanto do tempo que lhe resta para viver.

Publicado

2013-12-22

Como Citar

FRANCES, I., DE VILHENA, J., & BITTENCOURT, M. I. G. D. F. (2013). QUANTO TEMPO ME RESTA? REFLEXÕES ACERCA DA TEMPORALIDADE EM PACIENTES DE AIDS. POLÊM!CA, 12(4), 706–718. https://doi.org/10.12957/polemica.2013.8639

Edição

Seção

LIPIS - Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social