SOB O FIO DO PARADOXO: A CONTRATRANSFERÊNCIA COMO RESISTÊNCIA E INSTRUMENTO CLÍNICO
DOI:
https://doi.org/10.12957/polemica.2017.34308Resumo
DOI:10.12957/polemica.2017.34308
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Resumo: O trabalho como supervisora de estágio clínico em uma graduação de psicologia demonstra ser bastante frequente os alunos relatarem afetos e sensações que neles emergem a partir da condução dos atendimentos clínicos. Inserindo esses afetos e sensações no campo da contratransferência, o artigo apresenta as considerações de Freud e de Winnicott sobre o tema para propor o entendimento de contratransferência, simultaneamente, como resistência do analista e instrumento clínico que auxilia o desvelamento da trama psíquica inconsciente e fantasmática do paciente. Objetivando sustentar essa tese e ilustrar o modo como vimos trabalhando na clínica do estágio, o artigo perfaz uma análise dos afetos contratransferenciais relatados por Freud no desenrolar do caso clínico de uma de suas pacientes mais famosas: Dora.
Palavras-chave: Contratransferência. Resistência. Instrumento clínico. Freud. Winnicott.
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Abstract: It is quite frequent that students under clinical supervising report that some feelings and sensations emerge while they are conducting clinical work with their patients. Understanding this feelings and sensations as countertransference, the paper present some Freud and Winnicott’s consideration on the theme to propose the understanding of countertransference as analyst’s resistance and clinical instrument what helps the analyst to understand the patient’s psychic unconscious and phantasmatic world. In order to sustain this thesis and to illustrate how we work in the clinic at the university, the paper analysis some countertransferencial affects reported by Freud in the conduction of one of his most famous clinical case: Dora.
Keywords: Countertransference. Resistance. Clinical instrument. Freud. Winnicott.
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