ESTÍMULOS NATURAIS E A SAÚDE HUMANA: A HIPÓTESE DA BIOFILIA EM DEBATE

Autores

  • Rafael Medeiros de Andrade Professor de Geografia do Colégio Pedro II
  • Rogério Lafayette Pinto Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ

DOI:

https://doi.org/10.12957/polemica.2017.34272

Resumo

DOI:10.12957/polemica.2017.34272
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Resumo: No mundo contemporâneo, principalmente, em ambientes urbanos, é cada vez mais comum o aumento do número de casos de estresse, doenças cardiovasculares e danos ao sistema imunológico que são provocados por estressores ambientais antrópicos. Diferentes estudos apontam que a falta de estímulos naturais na vida cotidiana afeta negativamente a qualidade da saúde da população. Esse fato resgata a hipótese da biofilia, conceito que defende a demanda genética humana pela convivência com elementos naturais nas paisagens e que compõe a própria evolução das espécies. O presente artigo faz uma breve revisão teórica dessa temática e apresenta pesquisas interdisciplinares que tangenciam a possibilidade da existência da biofilia, como, por exemplo, as centradas nos conceitos de ambientes restauradores e do transtorno de déficit de natureza. Conclui-se que, apesar de ainda não haver um método que prove sua veracidade científica, a hipótese da biofilia deve ser considerada nas políticas de saúde pública, utilizando elementos naturais na promoção da qualidade de vida individual e coletiva.


Palavras-chave: Biofilia. Meio Ambiente. Saúde Pública. Ambientes Restauradores. Transtorno de Déficit de Natureza. Psicologia.

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Abstract: In contemporary world, especially in urban environments, there is the continuous increasement on stress cases, cardiovascular diseases and damages on immunologic system that are provoked by human environmental stressors. Different studies have signed that the lack of natural stimuli on daily life affects negatively the quality of population’s health. This fact rescues the biophilia hypothesis, a concept that defends the human genetic demand for the coexistence with natural elements in the landscapes and composes the very evolution of the species. This article brings a brief theoretical review of the subject, presenting interdisciplinary researches that approaches the possibility of the existence of the biophilia, such as those centered in the concepts of restorative environments and nature-deficit disorder. The conclusion is that, although there is not yet a method to prove its scientific veracity, the biophilia hypothesis should be a part of public health policies, defending natural elements in the promotion of individual and collective life quality.

Keywords: Biophilia. Environment. Public Health. Restorative Environments. Nature-Deficit Disorder. Psychology.

 

Biografia do Autor

Rafael Medeiros de Andrade, Professor de Geografia do Colégio Pedro II

Professor de Geografia do Colégio Pedro II. Doutorando em Psicologia Social e Mestre em Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). E-mail: ramandracp@gmail.com.

Rogério Lafayette Pinto, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ

Mestrando em Geografia e Especialista em Dinâmicas Urbano-Ambientais e Gestão do Território pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Bacharel e Licenciado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). E-mail: roglafa@hotmail.com.

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Publicado

2018-05-26

Como Citar

de Andrade, R. M., & Lafayette Pinto, R. (2018). ESTÍMULOS NATURAIS E A SAÚDE HUMANA: A HIPÓTESE DA BIOFILIA EM DEBATE. POLÊM!CA, 17(4), 030–043. https://doi.org/10.12957/polemica.2017.34272

Edição

Seção

QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS