OBESIDADE NA INFÂNCIA: UM CONTRAPONTO ENTRE O DISCURSO MÉDICO E OS SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS PELAS MÃES AOS IMPASSES ALIMENTARES DA CRIANÇA
DOI:
https://doi.org/10.12957/polemica.2012.2989Resumo
O presente artigo consiste em uma investigação no campo da obesidade infantil, refletindo as características discursivas das práticas médicas de intervenção junto à infância e trilhando um contraponto com os significados atribuídos pela mãe da criança à obesidade. Diante disto, elege-se como objetivo geral investigar no discurso materno os significados atribuídos à obesidade do (a) filho (a), diante da influência do discurso médico, bem como as implicações da relação mãe-filho na problemática em questão. Com vistas à investigação do objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa qualitativa com levantamento bibliográfico e investigação de campo. No período de abril a junho de 2010, foram realizadas entrevistas com 04 mães de crianças obesas que participavam do Programa de Prevenção à Obesidade do IPREDE/Ceará. O método de análise de discurso orientou o trabalho com o material de campo, organizado a partir de categorias. No presente artigo, traz-se como eixo principal de discussão a categoria relacionada aos significados atribuídos às intervenções do Programa de Prevenção. A partir do percurso empreendido, pode-se concluir que os significados sobre o que acometia seus filhos ora revelavam a submissão destas ao discurso dominante ora apontavam para suas resistências em 'aderir' ao programa. Diante disto, interrogar a implicação da mãe na problemática apresentada pela criança é fazer jus à complexidade do tema e criar espaços de interlocução com as áreas de conhecimento, dentre elas a medicina.
Palavras-chave: Obesidade infantil; Discurso médico; Psicanálise; Relação mãe-filho.
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