EXCLUSÃO ESCOLAR ou SÍNDROME da EXCLUSÃO SOCIAL?
DOI:
https://doi.org/10.12957/polemica.2011.2858Resumo
Para milhões de descendentes da escravatura a exclusão escolar é apenas uma etapa do processo excludente ao qual estão submetidos há séculos e chamar a atenção para este fenômeno é um dos objetivos deste artigo. Essas pessoas vivendo no interior do país ou, principalmente, nos bolsões de pobreza das regiões metropolitanas, são expostas a múltiplos fatores de risco desde a gestação, nos períodos de lactente e pré-escolar. Quando ingressam na 1ª série do ensino fundamental já estão impactadas biopsicossocialmente. Entretanto, para agravar o impacto, durante os períodos, escolar, de adolescente e de adulto jovem, o fenômeno excludente não deixa de atuar sobre essas pessoas, que continuam expostas a diferentes fatores adversos. Estes, juntamente com os danos subjetivos resultantes, auto-excludentes, dificultam a inclusão social desses indivíduos impossibilitando-os de permanecerem na escola aprendendo e, mais tarde, se realizarem profissionalmente. Constata-se, portanto, que a exclusão escolar, para este grupo é apenas uma faceta de um fenômeno maior chamado de “Síndrome da Exclusão Social” da qual são vítimas seculares. A solução depende de intervenções concomitantes dentro e além dos muros da escola; interdisciplinares, intersetoriais, com base na comunidade. Devem ser iniciadas na gestação e mantidas em todos os períodos do ciclo de vida.
Palavras-chave: exclusão social, fatores de risco, exclusão escolar, síndrome
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