A SUPERAÇÃO DO TRAUMÁTICO: DIÁLOGOS ENTRE A PSICANÁLISE E A TEORIA CRÍTICA NA ATUALIDADE

Autores

  • MARIA VIRGINIA FILOMENA CREMASCO

DOI:

https://doi.org/10.12957/polemica.2010.2816

Resumo

Este trabalho tem por objetivo discutir teoricamente os dispositivos clínicos para superação de traumas psíquicos, por intermédio da articulação de diálogos entre a psicanálise e a teoria crítica de Honneth (2000). A superação do traumatismo está ligada às capacidades de mentalização e de simbolização. Como dispositivo clínico trata-se de se conferir um sentido à ferida, processo que se dá por intermédio de relações intersubjetivas significantes que reconhecem o sofrimento do traumatizado possibilitando-lhe uma continência favorecedora das ligações de sentido. Conclui-se que a necessidade de reconhecimento, como preconizada pela nova teoria crítica de Honneth (2000), apresenta-se como paradigmática para a abordagem terapêutica dos traumatismos, bem como aborda os conflitos e as patologias resultantes da violação das regras implícitas de reconhecimento, permitindo um diálogo com a psicanálise e seus dispositivos clínicos de tratamento do traumático.

Palavras-chave: Trauma, psicanálise, Teoria Crítica, tratamento clínico

Biografia do Autor

MARIA VIRGINIA FILOMENA CREMASCO

Professora Adjunto III do Departamento e do Mestrado em Psicologia da Universidade Federal do Paraná (Brasil). Doutorado em Saúde Mental (Unicamp - Brasil, 2002). Pós-doutorado em Psicopatologia e Psicanálise (Université Denis Diderot – Paris VII, 2010). Suas pesquisas atuais se concentram sobre os traumatismos psíquicos e possibilidades clínicas de intervenção. Membro da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. Autora do livro Psicopatologia e Disfunção Erétil: a clínica psicanalítica do impotente (2004, Ed. Escuta, Brasil).Pesquisadora Associada do LIPIS.

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Publicado

2012-03-29

Como Citar

CREMASCO, M. V. F. (2012). A SUPERAÇÃO DO TRAUMÁTICO: DIÁLOGOS ENTRE A PSICANÁLISE E A TEORIA CRÍTICA NA ATUALIDADE. POLÊM!CA, 9(4), 16 a 26. https://doi.org/10.12957/polemica.2010.2816

Edição

v. 9 n. 4 (2010)

Seção

LIPIS - Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social

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