DRAMA SOCIAL E O RIO DE MUANE
DOI:
https://doi.org/10.12957/polemica.2010.2761Resumo
A proposta deste artigo é estender um olhar sobre a arte performativa de duas cenas da peça teatral O Rio de Muane. Nestas percebe-se a presença das noções de performance e drama na ação e construção do corpo do ator, em sua relação cinestésica e teatral. O espetáculo apresenta performances do cotidiano urbano, do povo que ocupava as ruas do Rio de Janeiro, no século XIX, onde circulavam escravos de ganho, tigres, lavadeiras, marinheiros, entre outros. Homens e mulheres que nos seus afazeres diários foram construindo, com formas diversas e espetaculares, a cultura da cidade do Rio de Janeiro. O Rio de Muane faz parte do Projeto de pesquisa Tear-te[1], financiado pela FAPERJ.
Palavras-chave: drama, performance, teatro
[1] Em 2008 iniciamos o Projeto Tear-te: Dança e Teatro da Performance e Estética Afro Descendente, com a proposta de estabelecer mecanismos de aproximação e troca entre academia e sociedade utilizando formas de fazer arte em relações de interlinguagens. O objetivo foi: refletir, pesquisar e produzir arte, na interface e nas associações possíveis em determinados contextos, no nosso caso o social. Ou seja, estudar a dinâmica da Performance social numa relação direta com o corpo, palavra, imagem em um espaço de reflexão e de proposições. Neste sentido, o Projeto Tear-te ofereceu oficinas de criação e improvisação de Dança, dramaturgia, voz, canto, percussão, indumentária, bem como efetivou a montagem artística de um produto híbrido de Dança/Teatro/Performance, O Rio de Muane. Somou-se ainda o aprofundamento e análise com produção textual e produção de DVD, com a memória de todo o processo do Tear-te. O tema central do projeto foi a relação social do negro escravo na arte, no século XIX. Para a montagem artística selecionamos o texto que transita com eficiência pela temática A Cidade dos Sábios, de Luis Antonio Baptista. O espetáculo é performado por atores, bailarinos, cantores, percussionistas, capoeiras, que são: Carol Araujo, Cátia Costa, Débora Campos, Kaio Ventura, Pedro Motta, Viviane Santos, Wander Paulus e com participação especial do Capoeira Angola, Mestre Casquinha.
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